“Quando eu tinha 11 anos alguém me ofereceu um livro de Júlio Dinis. Em minha casa não havia livros. No próprio dia li o romance e no final do dia disse que queria ser escritor e nunca mais parei de escrever”. Foi assim que Manuel da Silva Ramos ganhou o gosto pela escrita.

Aos 20 anos, o escritor covilhanense publicou o seu primeiro livro, intitulado “Os Três Seios de Novélia”. Esta obra valeu-lhe o Prémio de Novelística Almeida Garret.

Manuel da Silva Ramos nasceu em 1947, na cidade neve. Em 1966, o escritor covilhanense opta por estudar Direito na Faculdade de Direito de Lisboa. Os anos passaram e Manuel não conseguiu terminar o curso, uma vez que em 1970 decide exilar-se em França, de forma a fugir do Fascismo. 

No ano de 1997 regressa ao seu país de origem e dois anos depois publica quatro livros: “Portugal, e o Futuro?”; “O Tanatoperador”; “Adeusamália”; “Coisas do Vinho”.

Nos anos que se seguem, o escritor publica diversas obras, entre as quais “Jesus”, “Café Montalto”, “O Sol da Meia-Noite”, e muitos outros. 

Recorde aqui a entrevista de Manuel da Silva Ramos ao Urbi et Orbi, em 2013.