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Museu Memórias da Saúde inaugurado
Carla Sousa · quarta, 6 de julho de 2016 · O Museu Memórias da Saúde idealizado em 2015 é agora uma realidade. Esta estrutura vai cumprir uma dupla finalidade, nomeadamente a transmissão do conhecimento sobre os equipamentos antigos aos estudantes da Universidade da Beira Interior (UBI) e a preservação de um património que está acessível ao público. A inauguração foi no passado dia 1 de julho, na Faculdade de Ciências da Saúde. |
Sessão inaugural do Museu Memórias da Saúde |
21970 visitas “Nós pensamos que será possível que este conjunto de materiais venha a ser utilizável em duas vertentes, uma delas é de facto a vertente do conhecimento, do ensino e da pedagogia, uma segunda vertente será, eventualmente, a utilização museológica no sentido do acesso ao público”, refere o coordenador da Comissão Instaladora do Museu Memórias da Saúde. José Martinez de Oliveira salienta ainda a importância que os instrumentos do passado, que por vezes tendem a ser menosprezados, têm para potenciar a aprendizagem dos discentes da universidade.“O tempo mostra que muitos destes equipamentos que nós hoje eliminamos no futuro vão ser úteis, nomeadamente na parte do ensino, na vertente do conhecimento dos nossos alunos quando veem o que são os equipamentos reais antigos”, destaca. Até ao momento o museu tem recebido um número considerável de doações, tais como a farmácia antiga e o conjunto de livros antigos oferecidos pelo comendador Sebastião Alves, no entanto o impulsionador deste novo espaço garante que muitas outras já estão em marcha. “A criação apenas da ideia já motivou uma agregação de um certo número de conceitos e há muitas mais peças já em doação”, afiança. Por sua vez, o reitor da UBI sublinha o caráter utilitário desta instalação para a preservação do passado, vivência do presente e projeção do futuro. “Aqui uma universidade que é um local de saber e de transmissão de conhecimento o que nós temos de fazer é preservar a memória de quem nos precedeu, o conhecimento adquirido que é um tesouro a iluminar o presente em que vivemos e preservar o legado às gerações vindouras”. António Fidalgo acrescenta ainda que “tudo fica mais facilitado quando do passado chegamos ao presente e deste o transmitimos às novas gerações, assim temos condições nunca antes vistas para aumentar o conhecimento, a qualidade de vida e sobretudo perfecionar o ser humano, através do respeito pelo passado e pelas experiências adquiridas”. A mesma ideia é partilhada pelo Diretor Geral do Ensino Superior, que também marcou presença na sessão.“Eu acho que a cadeia do passado, passar pelo presente e para o futuro é uma cadeia que nesta casa importa muito em termos de dar o conhecimento e preservar aquilo que foi do passado e sabermos como é que a origem das coisas trouxe esse conhecimento para vivermos o presente e pensarmos sempre no futuro com mais conhecimento para todos”, frisa João Queiroz. Já o professor jubilado da Universidade do Porto, Francisco Carvalho Guerra, confessa que “é interessantíssimo saber que alguém quer o museu para lembrar coisas importantes da vida e da saúde”. O Museu Memórias da Saúde encontra-se instalado na sala 1, do piso 0 da Faculdade de Ciências da Saúde. |
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