"Tendo o mundo que fala português grande potencial estratégico, seja a que nível for, e em que latitude for, esse mundo está unido pela língua portuguesa mas ao mesmo tempo é um mundo diverso em termos desde logo linguísticos e passando para os vários planos da cultura, e isto tendo em conta dados históricos que vários docentes do Departamento de Letras estão habilitados a esclarecer de forma altamente especializada", explica a diretora do Mestrado. Cristina Vieira acredita que "o aluno que frequentar este Mestrado vai assim estar mais habilitado a movimentar-se com um mundo lusófono ou num mundo lusófono que é complexo, seja qual for a área em que o candidato se inscreva depois em termos profissionais".

De resto, a docente do Departamento de Letras esclarece que "a reestruturação do Mestrado em Estudos Didáticos, Culturais, Linguísticos e Literários para Mestrado em Estudos Lusófonos ocorreu no período antecipatório da avaliação da CAE, avaliação essa que decorreu neste ano de 2016 e que nos brindou com uma aprovação pelo período máximo (seis anos), o que julgo ser o corolário de um trabalho sério que temos desenvolvido ao longo destes anos no Departamento de Letras da UBI e de uma preparação aturada para a avaliação da Agência A3ES, com o auxílio precioso do Gabinete de Qualidade da UBI". 

Por outro lado, "a comissão científica do curso reuniu-se para avaliar, de forma realista, os pontos fortes e fracos do mestrado e uma das conclusões que incluiu no relatório enviado para a Agência A3ES, na parte concernente às sugestões, foi a alteração da designação do curso, que sabíamos ser por um lado demasiado extensa, e por isso pouco apelativa, apesar de neste ano letivo termos tido vários mestrandos oriundos de Angola e do Brasil, e por outro lado redundante, pois os estudos literários e linguísticos são abrangíveis nos estudos culturais".