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"Na UBI há um tratamento muito próximo entre professores e alunos"
Rafael Mangana · quarta, 15 de junho de 2016 · @@y8Xxv Licenciou-se na UBI em Psicologia. Após ter trabalhado na área – e depois de perceber as dificuldades do mercado – tentou uma oportunidade mesmo fora da sua "zona de conforto". Procurou sempre melhor, e com experiência adquirida – na área e fora dela -, Joana Ramos concorreu para uma empresa de gestão de recursos humanos, ainda que para a vaga de técnica administrativa. Mas esteve pouco tempo naquele cargo, sendo atualmente responsável pela delegação da Talenter de Castelo Branco, empresa onde trabalha desde abril de 2009. |
Joana Ramos |
22010 visitas Urbi et Orbi - Porque é que decidiu entrar em Psicologia na UBI? Joana Ramos - Eu no Secundário até gostava mais de Filosofia, mas optei por Psicologia porque também era das disciplinas que mais gostava e achei que as possibilidades de emprego eram melhores. Na altura, optei pela UBI porque queria estar pertinho de casa.
U@O - Passados cinco anos de curso, qual o balanço que pode fazer? JR – Adorei. Achei muito semelhante a um liceu, nada daquilo que eu tinha pensado que seria a universidade: um universo gigantesco, em que o professor não sabe sequer o teu nome. Não senti nada disso na UBI, senti uma proximidade muito grande com os professores, algo muito parecido com o clima de um liceu, muito próximo, muito familiar. Gostei muito. É uma das grandes vantagens da UBI, onde há um tratamento muito próximo entre professores e alunos, as pessoas conhecem-se todas, o que na minha opinião também contribui para uma melhor aprendizagem e motivação.
U@O - Sente essa influência em contexto de trabalho? JR – Sim. Ainda hoje sinto muito no meu trabalho a influência da minha formação na UBI. Como contacto diretamente com o mundo do trabalho, como falo com muitos candidatos e sinto muito aquela questão da procura e da oferta, aquilo que me tenho vindo a aperceber é que há alunos de outras universidade com outro impacto, não têm a simplicidade e a vontade que os alunos da UBI têm. Os alunos da UBI querem aprender, procuram informação e procuram oportunidades para mostrarem o que valem. Há outras universidades que formam "doutores" e os "doutores" não vão aos correios, nem estão na recepção a fazer inscrições. Na delegação de Castelo Branco temos muitos estagiários e sinto claramente essa diferença.
U@O - Considera, portanto, que um aluno formado da UBI – nomeadamente em Psicologia – tem, por natureza, essa predisposição para o trabalho e para agarrar as oportunidades? JR – Sem dúvida. Há uma facilidade em trabalhar para alguém, em começar do zero, em começar por baixo, tendo a consciência de que não somos uns suprassumos, mas que estamos a aprender. Lembro-me de na primeira aula que tive com o professor Luís Maia ele nos dizer: "Vocês não vão ser psicólogos, vocês vão ser licenciados em Psicologia. Para ser psicólogo é preciso um pouco mais, é preciso trabalhar, é preciso procurar, é preciso esforço". Eu nunca mais me esqueci desta mensagem que ele nos passou, e penso que na UBI é fomentada esta cultura, o que é muito positivo. Os alunos saem formatados e bem formatados com esta abertura e esta humildade.
U@O – Que conselho pode deixar a quem estiver hoje em Psicologia na UBI? JR – Quem quiser ter sucesso tem que abrir os ouvidos e os olhos e fechar um pouquinho a boca. Aprendam a ouvir e a observar, são recém-licenciados e não têm assim tanto a dizer, têm mais a ouvir. Nós aprendemos muito mais a ouvir do que a falar. Devem ter sempre a humildade para aprender, seja onde for. E no caso da Psicologia em concreto, é uma área onde as pessoas cabem em todo o lado, ou como gestores de recursos humanos, ou como entrevistadores, são clínicos, estão nas escolas, em todo o lado. Depois, devem ter a abertura de não concorrer só para a área de formação, porque mesmo aparentemente em algo que não esteja relacionado, pode surgir uma oportunidade dentro da área. Eu na empresa onde estou comecei por concorrer a técnica administrativa.
Perfil: Nome: Joana Ramos Naturalidade: Castelo Branco Curso: Psicologia Ano de Entrada na UBI: 2002 Livro preferido: “A insustentável leveza do ser”, de Milan Kundera Filme preferido: “A praia” Hobbies: Desporto e leitura |
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