Neste momento simbólico, o vice presidente da FCS foi o primeiro a usar da palavra e aproveitou para “fazer uma breve viagem ao passado”, recordando a altura em que tal como estes alunos abandonava a vida académica. “Enquanto estudante penso que nunca imaginei o momento da despedida, só tomei consciência desse facto quando ele se começou a aproximar e aí apercebi-me que tudo tem um início e um fim e que umas fases acabam para começar outras, que supostamente serão melhores e mais interessantes”, confidencia.

Para Ignacio Verde, com o término desta fase cumpre-se também “um dos principais objetivos da faculdade, que é a formação de novos profissionais”. “O futuro dos alunos é também o futuro desta faculdade e da universidade porque vão levar o que aprenderam e a experiência que viveram para outros lugares”, acrescenta. O representante da FCS dirigiu-se diretamente aos finalistas para lhes desejar um futuro promissor, avisando que o caminho a percorrer a partir deste momento depende de cada um.

“Da parte da Faculdade desejamos um futuro feliz para todos, esperamos que se cumpram as vossas expectativas profissionais e que o período passado na UBI e na Faculdade de Ciências da Saúde tenha contribuído para a vossa cultura e para que a nossa sociedade seja melhor, mas não se esqueçam que o que venha a ser este futuro depende de vocês, está nas vossas mãos ser o futuro do país”, remata.

Também o diretor do Mestrado em Medicina alertou os discentes para a construção de um projeto de vida próprio, que possa contribuir para se tornarem bons profissionais e cidadãos. “Aquilo que vão continuar a construir vai ser um projeto vosso, que eu espero que continue a ser com o sucesso e a felicidade que têm tido até agora e que também possam contribuir para aquilo que eu acho que todos nós queremos que é por um lado a dinamização do papel de cada um enquanto pessoa, como elemento de uma sociedade, e enquanto profissional e qualquer das profissões são criadas aqui na faculdade”, destaca.

De resto, Miguel Castelo Branco assume que este se trata de “um momento de alguma angústia porque realmente uma pessoa habitua-se a conviver com os alunos e as partidas são sempre tristes, mas como é uma partida para uma vida melhor então aí a tristeza transforma-se em alegria e sem dúvida nenhuma nós ficamos muito contentes por vê-los a sair daqui”.

Por sua vez, o representante dos alunos do Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas reconhece que “o facto de estarmos aqui neste dia não se deve só ao nosso trabalho, também se deve à nossa faculdade, que sempre trabalhou por nós e para nós, por isso têm o nosso apoio incondicional e eterno bem haja. Quando falo da faculdade também me refiro às pessoas que a constituem e a essas, professores e pessoal não docente, estamos eternamente gratos”.

Por último, Igor Nunes lançou um repto a todos os colegas dos diferentes cursos da FCS. “Devemos trabalhar todos como um só, procuremos construir, unidos, um mundo bastante melhor do que aquele que os nossos pais e avós nos estão a deixar, que bem precisamos, procuremos ser felizes nos nossos sucessos e destemidos nas nossas falhas”, finaliza. No final da cerimónia, a Academia de Música e Dança do Fundão proporcionou um momento musical a todos os presentes.