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UBI de olho aberto para o daltonismo
Sónia Perdigão · quarta, 18 de maio de 2016 · @@y8Xxv Apesar de ultrapassar fronteiras e de ser difundido por todo o mundo, o ColorAdd continua a ser explicado em instituições de ensino locais pelo seu autor. Desta vez o projeto chegou à Covilhã para mostrar a influência da cor na comunicação. |
Público e orador no decorrer da palestra |
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UBI de olho aberto para o daltonismo
Apesar de ultrapassar fronteiras e de ser difundido por todo o mundo, o ColorAdd continua a ser explicado em instituições de ensino locais pelo seu autor. Desta vez o projeto chegou à Covilhã para mostrar a influência da cor na comunicação.
A cor deu lugar a símbolos e formas na apresentação do projeto ColorAdd. As instalações da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH) da UBI foram o palco para a palestra conduzida por Miguel Neiva. O designer apresentou o seu trabalho, no passado dia 11, perante uma plateia composta por professores e bibliotecários da região.
ColorAdd foi o nome escolhido para designar o sistema de diferenciação de cores através de símbolos desenvolvido por Miguel Neiva. O projeto funciona segundo um código simples de formas, atribuídas a cada uma das três cores primárias e às cores neutras, que se combinam entre si, para que os portadores de daltonismo possam identificar as diferentes cores.
O daltonismo é uma condição que afeta a capacidade de distinguir os diferentes tons da coloração. No decorrer da palestra, Miguel Neiva evidenciou o impacto da doença, destacando que esta se manifesta em dez por cento da população masculina mundial e que existem 350 Milhões de daltónicos em todo o mundo.
O orador começou por apontar algumas das implicações da doença na vida quotidiana, referindo as dificuldades na escolha do vestuário e na distinção entre os vários comprimidos da medicação como alguns dos desafios dos afetados.
A construção do sistema de símbolos implicou a investigação de doentes de diferentes regiões do globo, num período de 8 anos, por forma a obter um código universal. Atualmente, o sistema está a ser aplicado em áreas onde a cor é um fator preponderante. A produção têxtil e de material escolar, o sistema hospitalar e até guias de orientação de transportes são alguns dos campos onde se pode encontrar o ColorAdd.
Um dos membros da plateia, Isabel Sousa, comentou o ColorAdd referindo-o como um projeto que “tem tudo para ir para a frente e que vai revolucionar as condições das pessoas que têm esta doença”. A professora acrescentou ainda que “gostava que isto começasse já amanhã nas escolas do concelho”.
Também o presidente da FCSH comentou a iniciativa mencionando que a palestra “veio trazer uma lufada de ar fresco sobre a importância da cor”. Quanto à presença de Miguel Neiva nas instalações da faculdade, Pedro Guedes disse que “ é importante para os alunos ter um exemplo de um empreendedor que, a partir da ideia de uma tese de mestrado e da preocupação com o problema dos outros, faz o bem social e consegue desenvolver uma tipologia de negócio”.
Miguel Neiva confessou que no início “não imaginava o impacto que o seu trabalho iria ter”. Revelou ainda que “a maior recompensa que recebe são os agradecimentos por email vindos de todo o mundo”.
Esta palestra permitiu elucidar a plateia para as aplicações do projeto e incentivar os responsáveis das bibliotecas da região para a implementação do mesmo.
A cor deu lugar a símbolos e formas na apresentação do projeto ColorAdd. As instalações da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH) da UBI foram o palco para a palestra conduzida por Miguel Neiva. O designer apresentou o seu trabalho, no passado dia 11, perante uma plateia composta por professores e bibliotecários da região.
ColorAdd foi o nome escolhido para designar o sistema de diferenciação de cores através de símbolos desenvolvido por Miguel Neiva. O projeto funciona segundo um código simples de formas, atribuídas a cada uma das três cores primárias e às cores neutras, que se combinam entre si, para que os portadores de daltonismo possam identificar as diferentes cores.
O daltonismo é uma condição que afeta a capacidade de distinguir os diferentes tons da coloração. No decorrer da palestra, Miguel Neiva evidenciou o impacto da doença, destacando que esta se manifesta em dez por cento da população masculina mundial e que existem 350 Milhões de daltónicos em todo o mundo.
O orador começou por apontar algumas das implicações da doença na vida quotidiana, referindo as dificuldades na escolha do vestuário e na distinção entre os vários comprimidos da medicação como alguns dos desafios dos afetados.
A construção do sistema de símbolos implicou a investigação de doentes de diferentes regiões do globo, num período de 8 anos, por forma a obter um código universal. Atualmente, o sistema está a ser aplicado em áreas onde a cor é um fator preponderante. A produção têxtil e de material escolar, o sistema hospitalar e até guias de orientação de transportes são alguns dos campos onde se pode encontrar o ColorAdd.
Um dos membros da plateia, Isabel Sousa, comentou o ColorAdd referindo-o como um projeto que “tem tudo para ir para a frente e que vai revolucionar as condições das pessoas que têm esta doença”. A professora acrescentou ainda que “gostava que isto começasse já amanhã nas escolas do concelho”.
Também o presidente da FCSH comentou a iniciativa mencionando que a palestra “veio trazer uma lufada de ar fresco sobre a importância da cor”. Quanto à presença de Miguel Neiva nas instalações da faculdade, Pedro Guedes disse que “ é importante para os alunos ter um exemplo de um empreendedor que, a partir da ideia de uma tese de mestrado e da preocupação com o problema dos outros, faz o bem social e consegue desenvolver uma tipologia de negócio”.
Miguel Neiva confessou que no início “não imaginava o impacto que o seu trabalho iria ter”. Revelou ainda que “a maior recompensa que recebe são os agradecimentos por email vindos de todo o mundo”.
Esta palestra permitiu elucidar a plateia para as aplicações do projeto e incentivar os responsáveis das bibliotecas da região para a implementação do mesmo.
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