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Uma homenagem à dança
Sofia Dinis · quarta, 4 de maio de 2016 · “Este ano, como o Dia Mundial da Dança foi no dia anterior ao espetáculo, achamos por bem celebrá-lo, dar a conhecer outros balés de reportório que não são muito conhecidos e outras técnicas de dança lecionadas na nossa escola, como contemporâneo e jazz”, explicou Ana Seixas. |
Agradecimentos no final do espetáculo |
21976 visitas O espetáculo intemporal “Quadros de Dança” decorreu no dia 30 de abril, no Teatro Municipal da Covilhã, e foi desta forma que a Escola de Dança do Conservatório de Música da Covilhã comemorou o Dia Mundial da Dança. As atuações retrataram grandes obras de repertório do Balé Clássico, desde La Fille Mal Gardée (1789), a Giselle (1841), Coppélia (1841), La Bayadère (1877), O Lago dos Cisnes (1877) e Raymonda (1898), mas também Hip-Hop, Jazz e Contemporâneo. “O segredo é gostar do que se faz e a maior parte dos meus alunos gostam do que estão a fazer, o que conjugado com a dedicação e sintonia que existe entre professoras e alunos faz com que as coisas resultem bem”. “A professora Margarida Carlos começou por ser minha aluna aos seis anos, licenciou-se em dança e este ano já leciona, ao meu lado, nesta escola, e isso para mim é muito gratificante”, contou, emocionada, Ana Seixas, Diretora Artística do espetáculo. O apoio dos encarregados de educação é fundamental para o sucesso das atuações. “Sem eles não seria possível ter um guarda-roupa desta beleza, a escola, sozinha, não tem capacidades financeiras”, desabafou a professora. Estiveram no palco do Teatro Municipal da Covilhã, 160 alunos da Escola de Dança do Conservatório de Música da Covilhã, com idades compreendidas entre os dois e os 50 anos, que perante sala cheia, dançaram e encantaram. Filipa, de 16 anos, é bailarina desde pequena e afirmou que dançar já faz parte de quem é. Inês, de 19 anos, é além de aluna da professora Ana Seixas, aluna no curso de Medicina da UBI e encara a Escola de Dança como uma segunda casa. A bailarina contou ter começado a fazer balé aos três anos e que no 12º ano se havia dedicado exclusivamente ao contemporâneo. “Conviver com bailarinos com idades tão diferentes é fantástico, ajuda-nos a crescer muito, formámos uma família e adoro lidar com os pequeninos”, confessou Inês. Andreas Nascimento, de 34 anos, é pai de uma das mais novas bailarinas da Escola de Dança do Conservatório de Música da Covilhã e contou que resolveu inscreve-la há cerca de um ano porque a filha sempre demonstrou uma grande paixão pela música e principalmente pela dança. Já Eugénia Falcão, de 81 anos, revelou ter assistido ao espetáculo por apreciar balé, mas principalmente porque conhece vários dos bailarinos. As Classes de Dança Contemporânea do Conservatório da Covilhã voltarão a atuar dia dois de julho, na sétima edição de “Danças pela cidade”, um espetáculo que conjuga a arquitetura do Centro Histórico da Covilhã e a dança.
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