As contas da UBI foram aprovadas por unanimidade pelos membros do Conselho Geral, na última reunião, realizada no passado dia 29 de abril. O saldo global (UBI/SASUBI) positivo de 30 mil euros, expresso num "relatório exaustivo, com mais de cem páginas, que retratam um ano de muito trabalho e de várias metas conquistadas", considera o vice-presidente do Conselho Geral.

Joaquim Lima enfatiza as "contas positivas, apesar do contexto nacional ditado às universidades pelo orçamento de estado que efetivamente continua ainda a seguir a linha que foi iniciada na altura da Troika e, portanto, hoje as universidades trabalham com menos dinheiro relativamente a antes do período Troika, mas a UBI tem sabido dar resposta positiva e as contas de 2015 traduzem essa realidade", destaca.

A aposta na internacionalização por parte da UBI é outro dos pontos destacados pelo responsável. "A universidade continua a cumprir com os seus números de alunos, sendo que também há uma nota muito positiva que é o efeito da internacionalização da UBI. Cada vez mais a UBI tem nos seus cursos alunos oriundos de vários países, havendo uma expressão maior dos países de língua portuguesa, nomeadamente da África e do Brasil", sublinha.

Ainda sobre a questão financeira, o vice-reitor da UBI para a Área Financeira e Projetos lembra que, apesar do resultado obtido ter sido "ótimo", o Orçamento de Estado "não chega sequer para pagar salários". Mário Raposo revela que a UBI "está a fazer um grande esforço ao nível da contenção" e que "os recursos humanos são menos do que deveriam ser".

O vice-reitor salienta a "necessidade de haver uma fórmula que se aplique a todas as universidades. O que nós pedimos é que o financiamento seja com base numa fórmula que nos permita de facto gerir a situação de um modo igual às outras universidades. Estamos a falar de uma questão de desigualdade de tratamentos", refere Mário Raposo.

Luís Lourenço reeleito Provedor do Estudante

O docente do Departamento de Gestão e Economia foi reconduzido na função que desempenhou nos últimos dois anos, na última reunião do Conselho Geral.

Luís Lourenço foi reeleito Provedor do Estudante da Universidade da Beira Interior (UBI) na reunião do Conselho Geral de sexta-feira, dia 29 de abril, sendo o escolhido de entre cinco nomes. O docente da UBI ocupou esta função nos últimos dois anos e vai assim cumprir mais um mandato, depois de ter sido reeleito com 22 votos, dos 27 possíveis.

"O professor Lourenço já desenvolveu efetivamente um trabalho nos últimos anos que é um trabalho de muita qualidade. Conhece bem a realidade académica da UBI, interage muito bem com os alunos, tem uma forma de atuar muito boa sendo um bom ouvinte mas também consequente em encontrar uma solução interagindo com o diferente interlocutor para essa solução", justifica o vice-presidente do Conselho Geral. "Penso que foi uma boa escolha, que foi no fundo uma escolha de continuidade do trabalho desenvolvido por ele nos últimos anos", considera Joaquim Lima.

O Provedor do Estudante agora reeleito considera que o trabalho desenvolvido nos últimos dois anos "foi globalmente positivo e vou procurar dar continuidade a esse trabalho que tenho vindo a desenvolver, no sentido de dar resposta e encontrar soluções necessárias para aquilo que são as reclamações e os problemas, as questões que me são colocadas pelos estudantes, e procurar continuar ou aprofundar algum trabalho proativo no sentido de prevenir problemas que possam vir a acontecer". De resto, Luís Lourenço reforça que "já conhecia razoavelmente a UBI, esta experiência de dois anos também me ajudou a conhecer melhor e penso que pode ser algo positivo no sentido de melhor desempenhar as funções que assumi há dois anos e que agora continuo".

Luís António Nunes Lourenço licenciou-se em Gestão de Empresas no Instituto Universitário da Beira Interior (IUBI) em 1979/83. Fez mestrado e doutoramento em Gestão Industrial na Universidade de Clemson (EUA). É docente do Ensino Superior desde 1983, ano em que iniciou funções de assistente no IUBI. Atualmente é Professor Associado.

O Provedor do Estudante é eleito pelo Conselho Geral, sob proposta de membros deste órgão, exercendo a sua atividade em exclusividade de funções, num máximo de dois mandatos de dois anos. Tem como atribuição garantir a defesa e a promoção dos direitos e interesses legítimos dos alunos perante os órgãos e serviços da Universidade, exercendo a sua atividade com autonomia e imparcialidade face aos últimos.

O Provedor aprecia as reclamações dos estudantes, não tendo poder decisório, dirigindo aos órgãos e serviços da Universidade competentes as recomendações necessárias para prevenir e reparar as falhas detetadas.