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Candidato a Bastonário da Ordem dos Engenheiros apresenta programa eleitoral na UBI
Carla Sousa · quarta, 13 de abril de 2016 · O candidato a Bastonário da Ordem dos Engenheiros, Carlos Mineiro Aires, apresentou na Universidade da Beira Interior (UBI), no passado dia 8 de abril, o programa da sua candidatura. As eleições para os Órgãos Nacionais e Regionais da Ordem dos Engenheiros têm lugar no dia 21 de abril, aquele que sair vencedor deste ato eleitoral vai estar à frente dos destinos desta ordem profissional até 2019. |
Carlos Mineiro Aires na UBI |
21980 visitas A concorrer pela lista A, o engenheiro afirma que esta “apresenta candidatos a todos os órgãos nacionais e regionais, a saber Norte, Centro, Sul, Açores e Madeira. Temos uma lista plena, não há uma mais completa do que esta. Tentámos fazer uma lista de grande prestígio e de grande dimensão para a nossa ordem”. Sob o lema “A Caminho de uma nova ordem, Profissão e Futuro”, o candidato explica que a escolha da palavra profissão para integrar este slogan “é porque a ordem é uma associação profissional de quem exerce a profissão de Engenheiro. Tirar o foco da ordem da profissão, dos problemas dos engenheiros e dos profissionais, que não são poucos hoje, é desvirtuar um pouco o caminho da ordem”. Por outro lado, o futuro surge associado a esta candidatura porque “o presente é mau, e o passado recente foi péssimo, de maneira que temos que olhar e tentar mudar o paradigma, tentar ter um novo caminho e rumo na ordem”. O programa eleitoral assenta em dez linhas de atuação que vão desde a profissão e o seu exercício, até à Sociedade e Cidadania. No ponto relativo aos jovens-engenheiros e estudantes refere que esta faixa etária tem neste projeto “uma atenção especial. Nós defendemos que os jovens têm que entrar na ordem, são cruciais para a rejuvenescer e para a mudar de vez”. Quanto às apostas para a qualificação e o ensino da Engenharia, assume que tem “o maior respeito pelas universidades, politécnicos e por tudo o que ensine Engenharia, temos uma pequena exigência que é na qualidade. Queremos que os nossos membros tenham qualidade, mas também olhamos com a maior das preocupações para os problemas que as universidades enfrentam hoje.” Ainda neste domínio acrescenta que “o futuro do país passa hoje pela investigação, pela tecnologia, pela ciência, que isso é que faz a ponte para as engenharias. E também com essas ferramentas e com os conhecimentos é que nós podemos criar um país novo, diferente, que crie mais valias e bens transacionáveis”. Carlos Mineiro Aires, reconhece que “uma grande parte dos nossos engenheiros teve que sair, estão fora. Nós perdemos o contacto com eles, mas temos que o reavivar, eles não se podem sentir excluídos, têm que se sentir integrados na ordem. Isto também pode ter vantagens porque temos que ter uma rede internacional de contactos uma rede de influências extraordinária e temos que saber tirar partido disso”. De resto, propõe-se também a criar um Conselho Consultivo, que deverá ser constituído por antigos bastonários e vice-presidentes, bem como a formação de um Fórum dos Membros Conselheiros. No final da sua intervenção, deixou uma palavra de esperança aos jovens estudantes de Engenharia. “Estando numa casa onde há muitos estudantes de engenharia, eu só vos queria deixar uma mensagem de esperança. Os engenheiros são imprescindíveis, aqui ou em qualquer parte do mundo. Portugal não pode viver sem engenheiros, não pode viver sem jovens, que vão ser o futuro deste país e portanto nós temos que dar a máxima atenção a tudo isto”, salienta. O mandatário nacional da sua lista é Vasco Vieira. Fazem ainda parte da equipa Carlos Alberto Loureiro e Fernando Santos, com a função de vice presidentes. Tanto estes dois últimos, como o próprio Carlos Mineiro Aires já faziam parte dos órgãos da Ordem dos Engenheiros do mandato ainda em vigor. |
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