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UBI volta a acolher Olimpíadas de Química Júnior
Sara Guterres · quarta, 13 de abril de 2016 · @@y8Xxv Mais um ano, mais uma edição das Olimpíadas de Química Júnior. A Universidade da Beira Interior lançou-se neste desafio, proposto pela Sociedade Portuguesa de Química (SPQ), e recebe nas suas instalações, há já doze anos, jovens alunos da região beirã. |
Alguns dos participantes acompanhados por docentes e organizadores das Olimpíadas de Química Júnior |
22000 visitas Entre entusiasmo e nervosismo, os alunos do oitavo e nono anos de escolaridade foram avaliados por equipas, constituídas por três elementos, nas componentes teórica e prática. As provas, realizadas no dia 9 de abril, tiveram lugar no Anfiteatro Professor Pinto Peixoto e nos Laboratórios do Departamento de Química da universidade ubiana. Este foi um encontro que se realizou simultaneamente em várias universidades distribuídas pelo país. No papel de organizadora da semifinal das Olimpíadas de Química Júnior, que teve lugar na Covilhã, Lurdes Ciríaco, docente do Departamento de Química da Universidade da Beira Interior e responsável pela organização do evento, explica como se dá a realização das provas em cada universidade e qual o papel da Sociedade Portuguesa de Química na concretização do concurso. Por prova ou por desempenho, antes da semifinal das olimpíadas, os jovens concorrentes são avaliados a nível escolar, sendo que o modo de selecionar aqueles que vão representar a escola regionalmente difere consoante o agrupamento. “No início do ano comunicamos aos alunos que existem as olimpíadas e dizemos logo que a selecção vai ser feita consoante o desempenho que tiverem. Alteramos a planificação, em relação àquilo que é lecionado na maior parte das escolas, para que nesta altura a química esteja dada, mas sabemos que nem todas as escolas o fazem”, referiu Maria Gil, docente e responsável por acompanhar os alunos da Escola Básica Serra da Gardunha, do Fundão.
Num momento inicial, as 20 equipas foram divididas em dois grupos, com o intuito de “facilitar a execução das provas”. A nível teórico, os alunos estiveram sujeitos a um teste de conhecimentos através de questões de escolha múltipla, apresentadas em power point, com o limite máximo de 60 segundos por pergunta.
Após a avaliação teórica, os estudantes passaram à prova de bancada, cronometrada por professores, na qual tiveram que analisar um conjunto de montagens. “Na minha opinião, a prova prática é mais engraçada para os alunos, não se torna tão monótona como a teórica, porque eles andam de bancada em bancada e acabam por se divertir mais”, confessou Lurdes Ciríaco.
Este ano, assistiu-se a um decréscimo do número de estudantes a participar nesta iniciativa. A semifinal das Olimpíadas de Química Júnior, realizada na Covilhã, contou com apenas cerca de 60 alunos, provenientes de sete escolas da região. “Nos anos antecedentes a este temos tido por volta de 120 jovens a participar, mas não consigo apontar uma razão específica para esta diminuição”, referiu Lurdes Ciríaco.
“RadiUativos” e “Iónicas” foram as equipas vencedoras da 12.ª edição das Olimpíadas de Química Júnior. Os alunos provenientes do Externato Evaristo Nogueira, de São Romão, conseguiram arrecadar o primeiro e segundo lugar na competição, o que lhes possibilitou a passagem à próxima fase. “Treinamos não só na escola, mas também em casa. É muito bom ver esse esforço ser recompensado”, referiu Francisco Marques, um dos três elementos da equipa “RadiUativos”. A docente responsável por acompanhar as equipas, Cristina Albino, confessou “sentir-se muito feliz pelos seus alunos”.
Após a divulgação dos resultados e entrega de prémios, os pequenos participantes foram galardoados com a atuação da tuna académica “EncataTuna”. Os vencedores seguem agora para o concurso nacional que irá ter lugar no Departamento de Química da Universidade de Aveiro, no dia 30 de abril.
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