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Jornadas de Bioengenharia marcam regresso em força
Carla Sousa · quarta, 9 de mar?o de 2016 · UBI A quarta edição das Jornadas de Bioengenharia, que decorreu na UBI no passado dia 2 e 3 de março, marca o regresso da organização desta iniciativa, que não acontecia desde 2014. O evento volta a ser uma aposta do Núcleo de Estudantes de Bioengenharia (NEBE). |
Sessão de abertura das Jornadas de Bioengenharia |
21968 visitas Durante dois dias, todos os assuntos relacionados com a Bioengenharia tiveram lugar de destaque nestas jornadas, onde marcaram presença como oradores docentes da UBI e de outras instituições universitárias, bem como empresas de diferentes áreas. Segundo a presidente do NEBE, o objetivo da realização desta atividade passa por "mostrar as saídas profissionais aos estudantes, o que podemos fazer na nossa área, seja a nível de investigação dentro e fora da UBI, seja a nível de saídas profissionais". Assim, através do contacto com a realidade do mercado de trabalho, proporcionada pelas empresas convidadas a participar nesta ação, "os alunos acabam por ter uma noção bastante clara e mais purificada daquilo que se pode fazer e do que é que o futuro nos vai reservar", refere Joana Rodrigues. Também a existência de um painel de debate, em que se reúnem todos os oradores que proferiram palestras durante todo o dia, possibilita a transmissão de ideias "sobre em que nível é que está a bioengenharia em Portugal, no estrangeiro e sobre tudo aquilo que nós quisermos saber", reitera a estudante da UBI. Bruno Sarmento, investigador do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde - I3S, apresentou três exemplos de produtos que produzem em laboratório. "Através de conceitos básicos de Bioengenharia conseguimos desenvolver produtos que têm uma maior eficácia, ou efetividade, comparativamente com aqueles que estão no mercado neste momento", explica. De acordo com o colaborador da Universidade do Porto, o intercâmbio de conhecimento entre as universidades e entre os intervenientes da área da investigação "é importante porque nós cada vez mais temos que rentabilizar custos e esta é uma forma de podermos ter sinergias para que possamos colaborar, assim uma determinada instituição colabora numa parte da tarefa e a outra instituição colabora na outra". Para além disso, "também precisamos de recursos humanos qualificados e é uma forma de nós conhecermos novos recursos humanos e pessoas motivadas para a área da investigação", garante. Fernando Santos, presidente do departamento de Engenharia Eletromecânica, assume que "as iniciativas promovidas pelos alunos" são aquelas que mais lhe agradam, uma vez que "são momentos em que os estudantes vão também à procura de colmatar um pouco daquilo que percecionam como carências". Na opinião de António Fidalgo, reitor da UBI, a universidade deve ser "muito mais do que as aulas, as universidades são tanto melhores quanto mais há um ambiente de imersão dentro da universidade, ou seja, se nós olharmos só para os momentos formais, aquilo que são as aulas e os momentos de avaliação aí nos vamos ter problemas". Neste sentido, o reitor da UBI apela aos alunos para que "vivam a universidade, estes momentos que são vossos e que são ou devem ser os melhores anos da vossa vida". Na sessão de abertura destas jornadas estiveram ainda presentes o vice-presidente da Faculdade de Engenharia, Sílvio Mariano, os diretores do primeiro e segundo ciclo de Bioengenharia, Felippe de Souza e Pedro Dinis e o vice-presidente da Associação Académica da Universidade da Beira Interior (AAUBI), Gil Dias. |
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