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"Sangue e outras Substâncias"
Sónia Perdigão · quarta, 9 de mar?o de 2016 · O Teatro Municipal da Covilhã emprestou os seus palcos para o 20º Ciclo de Teatro Universitário da Beira Interior. O festival está a decorrer desde o passado dia 3 até ao próximo dia 12 e tenciona trazer até ao público covilhanense peças de origem nacional e internacional. |
Atores em palco na peça “Sangue e outras substâncias” |
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Num palco pintado a tons de preto e abrilhantado por um jogo de luzes e música ambiente realizou-se, no passado dia 3, a apresentação da peça “Sangue e outras substâncias”. A representação teatral foi produzida pelo TeatrUbi em parceria com a Associação de Teatro e Outras Artes (ASTA) e colocou em cena vários alunos da UBI.
Sapatos de salto alto, uma cadeira de rodas e um megafone foram alguns dos poucos adereços a que os atores recorreram para passar a mensagem. Apenas com movimentos corporais e um número de falas reduzidos Edmilson Gomes, Filipa Canelas Pinto, Gonçalo de Morais, Helena Ribeiro e Iuri Lopes, o corpo de atores, representou várias personagens que incentivaram a plateia a refletir sobre a “quebra, movimento e paragem” com que cada um vive.
O papel dos atores não se cingiu à representação. Além de um texto base, inspirado em autores como Alexandre O’Neill e Fernando Pessoa, cada ator contribuiu com um trecho de autoria própria para a criação do resultado final. Iuri Lopes, membro recente do grupo de teatro, referiu que um dos personagens que desenhou, e ao qual deu vida, procurava mostrar “o feminino não só na mulher biológica, mas também nos travestis, transexuais e gays”.
A origem do título da peça foi esclarecida por Sérgio Novo, diretor artístico da ASTA, como forma de representar a vida. O coordenador da atuação explicou que “viver é sangue e outras substâncias porque sem sangue não há vida”.
Quanto à recetividade da plateia as opiniões dividiram-se. Daniel Lopes, aluno de cinema na UBI, confessou que a mensagem geral da peça foi um pouco “enevoada” e que “a representação foi demasiado abstrata para aprender algo de concreto”.
Por outro lado, Cecília Jesus, aluna de Design Industrial na UBI, elogiou o espetáculo. A espectadora afirmou que se identificou com aquilo que viu e admitiu que a prestação da equipa que criou o espetáculo “foi muito boa”. Cecília salientou o desempenho dos atores que “conseguiram transmitir a mensagem sem ser preciso falar”.
Para além de “Sangue e Outras Substâncias”, o TeatrUBI e a ASTA voltaram a pisar os palcos do Teatro Municipal da Covilhã, na passada segunda-feira, para representar “A casa do vestido castanho”.
Num palco pintado a tons de preto e abrilhantado por um jogo de luzes e música ambiente realizou-se, no passado dia 3, a apresentação da peça “Sangue e outras substâncias”. A representação teatral foi produzida pelo TeatrUbi em parceria com a Associação de Teatro e Outras Artes (ASTA) e colocou em cena vários alunos da UBI. Sapatos de salto alto, uma cadeira de rodas e um megafone foram alguns dos poucos adereços a que os atores recorreram para passar a mensagem. Apenas com movimentos corporais e um número de falas reduzidos Edmilson Gomes, Filipa Canelas Pinto, Gonçalo de Morais, Helena Ribeiro e Iuri Lopes, o corpo de atores, representou várias personagens que incentivaram a plateia a refletir sobre a “quebra, movimento e paragem” com que cada um vive. O papel dos atores não se cingiu à representação. Além de um texto base, inspirado em autores como Alexandre O’Neill e Fernando Pessoa, cada ator contribuiu com um trecho de autoria própria para a criação do resultado final. Iuri Lopes, membro recente do grupo de teatro, referiu que um dos personagens que desenhou, e ao qual deu vida, procurava mostrar “o feminino não só na mulher biológica, mas também nos travestis, transexuais e gays”. A origem do título da peça foi esclarecida por Sérgio Novo, diretor artístico da ASTA, como forma de representar a vida. O coordenador da atuação explicou que “viver é sangue e outras substâncias porque sem sangue não há vida”. Quanto à recetividade da plateia as opiniões dividiram-se. Daniel Lopes, aluno de cinema na UBI, confessou que a mensagem geral da peça foi um pouco “enevoada” e que “a representação foi demasiado abstrata para aprender algo de concreto”. Por outro lado, Cecília Jesus, aluna de Design Industrial na UBI, elogiou o espetáculo. A espectadora afirmou que se identificou com aquilo que viu e admitiu que a prestação da equipa que criou o espetáculo “foi muito boa”. Cecília salientou o desempenho dos atores que “conseguiram transmitir a mensagem sem ser preciso falar”. Para além de “Sangue e Outras Substâncias”, o TeatrUBI e a ASTA voltaram a pisar os palcos do Teatro Municipal da Covilhã, na passada segunda-feira, para representar “A casa do vestido castanho”.
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