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Nova fábrica pode criar 200 postos de trabalho na Covilhã
Rafael Mangana · quarta, 24 de fevereiro de 2016 · O presidente da Câmara da Covilhã anunciou que vai ser instalada uma fábrica numa das zonas industriais do concelho, uma infraestrutura que poderá proporcionar emprego a cerca de 200 pessoas. O anúncio foi feito na reunião pública do executivo de 19 de fevereiro. |
Reunião pública de 19 de fevereiro do executivo covilhanense. |
21986 visitas "Tivemos uma reunião informal com um empresário estrangeiro. Já estão a ser operacionalizadas as coisas para que avance já numa primeira fase, e numa segunda fase haver a possibilidade de alargar o âmbito do negócio dessa empresa e haver a perspetiva de criar mais postos de trabalho", esclareceu Vítor Pereira. Não querendo revelar, para já, a área de negócio, "porque neste caso concreto é uma questão crucial e como compreendem nós concorremos saudavelmente com os nossos vizinhos, e só irei avançar quando as coisas estiverem definitivamente assentes", o presidente da autarquia covilhanense adianta que "já existe terreno, já existe pavilhão e estão a criar-se condições para que essa fábrica comece a operar o mais depressa possível". Numa fase inicial, o projeto arranca com 40 postos de trabalho. Numa segunda fase, entrarão mais cerca de 40 trabalhadores, podendo num terceiro período chegar aos 200 postos de trabalho. "Os empresários querem saber as facilidades que concedemos para os fixar. Agora é uma questão de operacionalizar concessões, isenções, benefícios, aquilo que for possível", explicou o autarca. "Há outras variáveis a montante que poderão atrasar o projeto", mas o arranque da nova fábrica está previsto ainda para 2016.
Autarquia cede terreno ao Sporting da Covilhã
A Câmara da Covilhã aprovou, por unanimidade, a cedência ao Sporting da Covilhã do direito de superfície de um terreno para a construção de um relvado sintético destinado a apoiar os escalões mais jovens do clube.
O presidente do município, Vítor Pereira explicou que "a decisão de atribuir um terreno ao Sporting da Covilhã, prende-se com a necessidade de o clube poder candidatar-se a uma linha de financiamento da Federação Portuguesa de Futebol". O acordo entre o município e o clube prevê a cedência de um terreno com cerca de 13.600 metros quadrados, situado no Bairro da Alâmpada (Covilhã), por um período de vinte anos, e inclui uma cláusula de reversão para o caso de dentro de cinco anos a estrutura não ter sido construída. O autarca da Covilhã sublinhou que, desta forma, "o município dá um apoio vital para que o clube não fique excluído do financiamento da federação". José Pinto, vereador da CDU no executivo, votou a favor, mas considera que deveria ter sido salvaguardada a área necessária para a construção do centro educativo, previsto para o mesmo local na carta educativa do concelho. "A minha objeção é ao facto desta decisão não comportar os dois equipamentos", considera. "Das contas que fiz e do conhecimento que tenho do local, era possível construir ali os dois equipamentos. Acho que houve aqui uma falta de vontade da maioria no executivo em não querer, de forma clara e objectiva, pôr em cima da mesa essa possibilidade", defende José Pinto. Recorde-se que a autarquia covilhanense possui um terreno no referido local de 20 mil metros quadrados, pelo que José Pinto considera que depois desta cedência ao Sporting da Covilhã, o que sobra não dará para construir o centro educativo. De resto, o representante da CDU solicitou uma reunião com os dirigentes do clube para reduzir a área cedida, mas Vítor Pereira optou por aprovar desde logo a cedência, "para não comprometer a candidatura". O edil garantiu, no entanto, que a questão será levantada junto do Sporting da Covilhã. |
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