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Uma UBI "robusta" e com nova imagem
Rafael Mangana · quarta, 3 de fevereiro de 2016 · @@y8Xxv Foi apresentado segunda-feira, 1 de fevereiro, o novo logótipo da Universidade da Beira Interior (UBI), neste que é o ano em que se assinalam os 30 anos do nascimento da instituição enquanto universidade, e 42 de Ensino Superior na Covilhã. Uma universidade "robusta" e um caso de "sucesso improvável" face à interioridade, referiu o reitor, numa cerimónia onde se ficou também a conhecer o programa das comemorações do 30º aniversário, que decorrerá ao longo de 2016. |
O reitor da UBI destacou o sucesso da universidade, numa cerimónia que serviu para apresentar o novo logótipo da instituição. |
21996 visitas "A UBI vive da sua própria força e é extraordinário como é que, perante todas estas adversidades é hoje, indiscutivelmente, uma universidade robusta que, se tirarmos as universidades do Litoral, é a universidade mais robusta do país". Na cerimónia que marcou a apresentação do novo logótipo da UBI, o reitor aproveitou para sublinhar o "caso de sucesso" que representa a instituição, que se fica a dever "àqueles que a fizeram e que continuam a trabalhar nela". O logótipo apresentado representa a envolvência da cidade da Covilhã, com um traço de modernidade. A névoa matinal da Cova da Beira nas montanhas e o passado industrial da cidade serviram de base à nova imagem que representará oficialmente a partir de agora a instituição. "Uma das decisões fundamentais na renovação da identidade gráfica da UBI foi a de criar uma imagem inteiramente nova, quebrando a ligação ao passado das suas referências edificadas mais emblemáticas, alargando as mesmas à herança industrial e à elevação, geográfica e de autoexigência", explicou o docente de Design da UBI, Afonso Borges, que liderou a equipa responsável pelo novo logótipo. Partindo das siglas da instituição – UBI -, o grupo formado ainda pelos docentes Sara Velez, Sofia Rato e Luís Frias, quis sublinhar a ideia de região "como um elemento distintivo da universidade e fomos buscar a referência às montanhas e às nuvens", explicou Afonso Borges. "A ideia de montanha por cima da nuvem, que deu origem às primeiras formas ("BI"), e um segundo elemento ("U"), que parte da memória industrial da cidade", representando as chaminés das antigas fábricas de lanifícios, resultaram num conjunto "que acaba por funcionar como uma soma dos dois conceitos essenciais", sublinhou. De resto, lembrou António Fidalgo, "a procura de uma nova imagem já tem mais de 20 anos", um objetivo perseguido pelos sucessivos reitores que dirigiram os destinos da UBI. "O objetivo é dar uma imagem gráfica à universidade, distingui-la no contexto das outras universidade e dar-lhe o caráter único associado à região e à montanha", explicou o reitor. Aproveitando ainda a temática que marcou a cerimónia, o responsável máximo da UBI lembrou que "o que sempre caracterizou esta universidade foi ser muito mais do que a sua imagem. Nós para fora reluzimos menos do que aquilo que somos, mas isso faz de nós mais fortes, porque o ser é mais importante do que o parecer", referiu. A cerimónia contou ainda com a animação da Tuna Orquestra Académica Já b'UBI e Tokuskopus, a tuna académica mais antiga da universidade, que conta já com 27 anos de existência. Relativamente às comemorações do 30º aniversário, Manuel Sobrinho Simões, orador no IX ciclo de seminários do CICS - UBI, a 15 de março, Adriano Moreira, em maio, que participará na conferência "A crise dos refugiados na Europa", e António Guterres que em novembro é orador da conferência "Entendimento Global", são três das personalidades convidadas pela UBI, inseridas num conjunto diversificado de iniciativas científicas, culturais e desportivas que vão decorrer ao longo deste ano.
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