Jornal Online da UBI, da Região e do RestoDirectora: Anabela Gradim |
Presente e futuro da região em debate no Fundão
Urbi · quarta, 30 de dezembro de 2015 · Decorreu no passado dia 21 de dezembro, no Fundão, a inicitiva "Território, Economia Local e Criação de Emprego" organizada pela Beira Serra, no âmbito do Acordo de Cooperação entre o IEFP e a ANIMAR – Associação para o Desenvolvimento Local. A "coesão local" e a "regionalização" enquanto "motores" essenciais para o desenvolvimento da região, foram as ideias fortes saídas da ação. |
Mesa redonda foi dinamizada pela Beira Serra |
21976 visitas Dividida em duas partes, da iniciativa constou a visita a empresas criadas no âmbito do projeto "Empreender no Feminino", que deu formação a 14 mulheres desempregadas, tendo oito delas criado a sua prória empresa. Posteriormente, realizou-se uma mesa redonda, onde participaram os vereadores António Manuel Rodrigues (Câmara Municipal de Belmonte) e Alcina Cerdeira (Câmara Municipal do Fundão), Hélio Fazendeiro (assessor da Câmara Municipal da Covilhã), Pedro Leitão (União das Freguesias de Cantar Galo e Vila do Carvalho), Mesquita Milheiro (Associação Distrital de Agricultores), Luis Oliveira (Associção Comercial do Fundão), Miguel Bernardo (Associação Empresarial de Covilhã, Belmonte e Penamacor), Vanda Ferreira (IEFP), Jorge Patrão (Parkurbis), Fernandes de Matos (Sindicato de Professores da Região Centro) e Luis Garra (União dos Sindicatos de Castelo Branco da CGTP). Duarante a mesa redonda, Marco Gabriel e José Neves Dias, coordenador e presidente da direção da Beira Serra, respetivamente, realçaram os resultados positivos que aquela associação tem alcançado nesta área em concreto, com os projetos já desenvolvidos. Anabela Dinis, docente e investigadora da Universidade da Beira Interior, procedeu ao lançamento da discussão, fazendo o enquadramento e caraterização do território da região. Enumerando alguns dos seus recursos e potencialidades, as diferenças observadas relativamente ao passado, lançou as bases para a resposta à pergunta "E agora o que fazer?". A necessidade de uma "mudança de mentalidades", visando a definição de uma "identidade comum" e o desenvolvimento da "coesão e a solidariedade regional", nomeadamente através da Regionalização Administrativa - apontada como um "fator essencial na criação de condições politicas e administrativas, capazes de permitir o desenvolvimento social, económico, cultural e ambiental da sub-região da Cova da Beira e de toda a Beira Interior" - foram as ideias fortes que ecoaram das 12 intervenções registadas e do posterior debate de ideias.
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