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Chão inteligente de alunos da UBI aposta no mercado
Bruno Coelho · quarta, 16 de dezembro de 2015 · @@y8Xxv Destinado à deteção de intrusos, o “chão inteligente” criado por alunos da UBI, conceito vencedor da 2ª edição do Open Mind promovido pela ESEGUR, quer avançar com um pedido de patente, criar uma start-up, e chegar ao mercado. |
Prémio destinado ao grupo vencedor |
21990 visitas Criar um método de segurança fiável, de baixo custo e longe das questões de proteção de dados e bens de indivíduos era o tema. Colmatar necessidades, o propósito. Cristiano Ramos e Micael Grilo, mestrandos em Engenharia Informática, e Rita Pinto, doutoranda em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores, pegaram na ideia de segurança, com base na informática, e fizeram “nascer a obra”. O que diferencia este chão, segundo Cristiano Ramos, são “os pequenos sensores de pressão, os quais comunicam com um micro computador (Raspberry Pi), onde em tempo real se sabe que posição do chão foi pisada”. Assim, é possível saber se alguém está num determinado espaço da área abrangida e até fazer estudos das áreas mais frequentadas e percursos mais relevantes. A ideia valeu-lhes o primeiro prémio da 2ª Edição do Open Mind, concurso promovido por uma empresa de segurança. Agora os próximos passos a dar pelo projeto necessitam de financiamento. “Um projeto criado de raiz acarreta alguns custos, particularmente nas primeiras implementações em tamanho e espaços reais”, refere Cristiano Ramos, um dos alunos. Acreditando que o caminho se faz caminhando, esta equipa tem como passos seguintes avançar com um pedido de patente e a criação de uma start-up. Ciente desse caminho, Cristiano Ramos confessa que “a partir deste momento temos todos os ingredientes e mais alguns, com umas ideias que permanecem na gaveta até a sua oportunidade chegar”. Embora o prémio tenha sido ganho a 27 de outubro, num concurso com mais 9 semifinalistas de outras universidades e politécnicos, tudo começou em Março. Por essa altura, a UBI recebeu a visita de um consultor da Premivalor, que apresentou o concurso e os seus objetivos. “Como se apresenta como um concurso que desafia a criatividade e a inovação, decidimos participar em forma de desafio pessoal e coletivo”, confessa Cristiano Ramos. A equipa pretende assim “implementar o chão à escala real e avançar então para o mercado em plena força com a primeira versão do projeto”, acreditando que “nada é impossível” e que chegar ao mercado só depende do aparecimento de parceiros. |
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