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Banda da Covilhã comemora 71º aniversário
Rafael Mangana · quarta, 9 de dezembro de 2015 · A Banda da Covilhã assinalou no dia 5 de dezembro os seus 71 anos de vida, com um concerto no Teatro Municipal, protagonizado pela Orquestra de Sopros da Covilhã. Para o futuro, os responsáveis prometem inovar em palco e mais música portuguesa. |
Espetáculo contou com cerca de 50 músicos em palco |
21974 visitas O concerto que assinalou os 71 anos da Banda da Covilhã, contou com a participação especial do acordeonista Fábio Palma, músico que ficou em segundo lugar no concurso "Jovens Músicos 2014", e marcou a tendência para o futuro: a música portuguesa e os compositores portugueses. O concerto onde também se tocou o tradicional tema de "parabéns", serviu ainda para apresentar os novos maestros: Paulo Mota, na Direção Musical das orquestras da Academia de Música da Banda da Covilhã e da própria Banda da Covilhã, e Simão Francisco maestro da Orquestra de Sopros da Covilhã, Banda Sinfónica e da Orquestra Sinfónica da Covilhã. O espetáculo teve como tema o poema "Viagem", de Miguel Torga. No decorrer do concerto foram entregues os diplomas aos novos maestros que integram o projeto e aos cinco novos músicos que se apresentaram pela primeira vez em palco. No final do concerto, o presidente da Banda da Covilhã - que movimenta hoje cerca de 100 pessoas - mostrou-se muito "feliz". Eduardo Cavaco confessou que "não foi fácil montar este concerto, mas o público foi fantástico e os músicos estiveram inspirados e entusiasmados, que é disso que a música é feita", sublinhou. Lembrando os 71 anos de história da instituição, vincou o "cariz tradicional" que a carateriza. Sem adiantar pormenores, garantiu “grandes novidades em 2016”, que passam pelo música portuguesa, "revolucionando a forma de fazer música e de estar em palco", disse. Eduardo Cavaco aproveitou ainda para destacar o lado social da Banda, que tem sete alunos carenciados, "mas que continuam a poder aprender o instrumento e a tocar como os outros elementos", garantiu. Simão Francisco foi uma das novidades da noite. O maestro elogiou a cidade da Covilhã, enquanto "forte centro musical no nosso país, com várias estruturas com nome", recorda. "Quando aqui cheguei deparei-me com muita juventude e muita vontade de fazer". Tendo por base a música portuguesa, porque "o que é português é bom", lembra, Simão Francisco revelou a intenção de "trazer convidados novos, fazer coisas novas, diferentes, apelativas e animadas. O objetivo é que as pessoas saiam do concerto felizes".
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