"Identidade - uma marca que marca" foi o tema apresentado pelo designer, que sublinhou a "relação intrínseca e de interdependência entre aquilo que é o conceito de identidade e a maneira como depois o processo de construção da identidade vai ditar a construção da marca em si".

Sustentando que, no contexto da nova economia e do processo de globalização atual, "o público tem um papel importante na forma como consegue intervir positiva e negativamente na construção dessa mesma marca", as empresas hoje "têm que ganhar consciência de que as marcas pertencem cada vez mais ao público".

De resto, o docente da ESART defendeu que, embora sejam construídas dentro das empresas, as marcas são moldadas pela sociedade, pelo que acabam por ser muito mais que uma marca gráfica. "São uma forma de pensar, uma forma de estar no mundo e, para que elas se relacionem com as pessoas elas têm de representar um aspeto que seja útil e uma mais-valia naquilo que é o quotidiano das pessoas", lembrou. "Não apenas vender produtos ou serviços, mas sobretudo, que esses produtos estejam associados a determinados contextos de vida", vincou Daniel Raposo.