No primeiro painel da mesa, Caroline Torres debateu a tipofilia digital e a sua crescente importância num mundo paradoxal: “Vivemos num antagonismo porque apesar de existir muita gente com ideias novas, muitos são aqueles que se conservam no tradicional", disse a oradora. 

As imagens de marca e os logotipos foram outros dos temas debatidos, com Nuno Martins, designer, e Daniel Brandão, professor universitário, a mostrarem alguns dos seus trabalhos. O primeiro apresentou o projeto falarsobrecancro.org que visa o “esclarecimento da comunidade e combater o preconceito” perante as vítimas de cancro. O segundo abordou “identidades visuais metamórficas e evolutivas”, dando alguns exemplos dos logotipos da MTV, Casa da Música, cidade de Guimarães – enquanto capital da cultura em 2012 e YourSingapore, entre outros. Teve tempo ainda para demonstrar dois projetos nos quais colaborou: Latito e Rádio Manobras.

A interação possibilitada pela web 2.0 foi outro dos temas abordados com alguns estudos de caso a serem apresentados: Thaís Sadá relacionou algumas redes sociais, entre elas o Facebook e o Linked In. Júlio Pinto centrou-se na análise de jornais portugueses, concluindo que as edições online não usam as  funcionalidades oferecidas pelo meio.

A senhoras ficaram para o fim, com a língua inglesa a pontuar os discursos. Safak Enkayhan (Turquia), Jael Rincon (Austrália), Iryna Sheshurak (Ucrânia) e as oradoras portuguesas Sara Cordas e Ana Helena Inácio finalizaram o primeiro dia de conferências.

Organização, convidados e alunos estavam orgulhosos e satisfeitos com a dimensão que o evento ganha ano após ano. Tiago Pegado, de 20 anos, estudante de Design Multimédia na UBI, estava entusiasmado: “É muito gratificante para um aluno de Design  poder ouvir na minha universidade pessoas conceituadas de vários países a falar sobre o que mais gosto”.