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Investigadores portugueses não dão tréguas a doenças neurológicas
Miguel José Nave Mendes e Diana Franco · quarta, 2 de dezembro de 2015 · @@y8Xxv As inovações em endocrinologia e neurociências estiveram em debate entre 26 e 28 de novembro na Faculdade de Ciências da Saúde. O auditório verde da faculdade recebeu diversos investigadores da área da saúde que continuam a batalhar no tratamento de diferentes enfermidades. |
Ana Rita Nunes, conferencista do evento. Foto: Pedro Lopes |
21985 visitas O primeiro Congresso de Investigação em Ciências da Saúde recebeu Ana Rita Nunes, da Gulbenkian Science Institute, que abriu a sessão da tarde do dia 27 com uma exposição sobre o trabalho desenvolvido com a oxitocina. O peixe-zebra foi o animal escolhido para testes com esta hormona, possibilitando assim uma experimentação fiável para o desenvolvimento futuro de um tratamento para doenças do foro psicológico, como o autismo e síndrome de Asperger. Através da observação destes animais, a investigadora procura perceber as reações despertadas e os estímulos possibilitados pela aplicação de oxitocina no sistema nervoso central. A cura para esclerose múltipla foi o seguinte tema exposto por Adelaide Fernandes, formada na Faculdade de Medicina de Lisboa. S100B é o nome da proteína estudada pela equipa de investigação, e a maneira como ela se liga com cálcio no organismo, para criar ligações celulares com os músculos. A investigadora diz que este é um dos primeiros passos para a construção de um tratamento sólido à doença. O congresso encerrou com a apresentação "Translating your research at UBImedical", em que o Pró-reitor da UBI, Manuel Lemos, apresentou a mais recente incubadora de empresas da universidade. |
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