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Coolabora contra a violência
Maria Inês Valente e Ana da Silva Gomes · quarta, 2 de dezembro de 2015 · A associação de apoio à vítima, Coolabora, desenvolveu mais uma atividade de sensibilização para este problema |
Visitantes conhecem a exposição |
21985 visitas No dia 25 de novembro, Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres, a Coolabora organizou uma exposição alusiva à violência, denominada "Redes que Protegem – Violência Zero". Esta rede conta com o apoio de várias entidades, nomeadamente o Centro Hospitalar Cova da Beira, a PSP e a GNR. Todos os membros da parceria tiveram um papel fundamental nas comemorações, ilustrando um cartaz que retratava as tarefas a que se comprometem para alcançar o sucesso coletivo. O objetivo da exposição foi realçar todo um trabalho que muitas vezes não é reconhecido, mas que tem uma importância extrema. "Este projeto permitiu a toda a realidade institucional conhecer melhor o seu próprio trabalho, bem como o que as outras instituições fazem a nível da Coolabora", explica Isabel Mineiro, membro da Associação Mutualista da Covilhã. A violência é uma realidade cada vez mais presente na sociedade. Os maus tratos não acontecem somente entre casais, mas também nas relações entre familiares. Este ano, a Coolabora já recebeu 111 casos que, juntamente com os 37 pendentes do ano anterior, perfaz um total de 148 vítimas, sendo que "a maioria são mulheres", afirma Graça Rojão, presidente da Coolabora. Embora atualmente a emancipação da mulher seja notória, ainda há necessidade de se alterarem mentalidades na sociedade para se conseguir atingir o objetivo maior: a igualdade de géneros. Assim, estas atividades são essenciais, como afirma Fernanda Lourenço, visitante da exposição: "Acho formidável a realização de eventos como este, porque ajudam aqueles que ainda pensam «eu quero, posso e mando» a entenderem que as mulheres têm um papel preponderante na sociedade". A presidente da Coolabora considera o trabalho em rede fundamental para criar confiança nas vítimas, pois embora seja a associação a intervir, dando a "cara", é essencial que elas se sintam protegidas pelas restantes entidades. E porque a violência doméstica também ocorre entre os mais jovens, a Coolabora organizou igualmente ações nas escolas da região procurando sensibilizar os estudantes para este fenómeno. |
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