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Coolabora: uma voz ativa contra a violência doméstica
Linda Inês Cálix e Sónia Miguel · quarta, 2 de dezembro de 2015 · Continuado No dia 25 de Novembro assinalou-se o dia contra a violência nas mulheres. Este ano a Coolabora, cooperativa de intervenção social, juntamente com 20 organizações locais e regionais organizaram campanhas de sensibilização para adultos e jovens da Covilhã. |
Atividades de sensibilização. Foto: Coolabora |
22000 visitas Dados revelados pela Agência Europeia para os Direitos Fundamentais, confirmam que no ano de 2014, em média 39% das mulheres da União Europeia confessam ter conhecimento, no seu círculo familiar e de amigos, que de outras mulheres são vítimas de violência. Para assinalar o Dia Internacional da Violência contras as mulheres na Covilhã, a Coolabora em parceria com a GNR e o Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e das Dependências, organizou um conjunto de atividades nas diversas escolas do concelho. Na parte da manhã as sessões abordaram a violência no namoro e decorreram na Escola Básica de S. Domingos, Escola Secundaria Frei Heitor Pinto e a Escola Secundaria Quinta das Palmeiras. Na Escola Secundária Quinta das Palmeiras a sessão foi dirigida por Diana Silva, criminóloga e elemento da Coolabora, e por duas técnicas do SICAD. Segundo a criminóloga o objetivo destes eventos "é procurar trabalhar com os públicos que sejam afetados pela violência: no ano passado foi com idosos, este ano com jovens". Diz ainda que a violência no namoro é cada vez mais uma realidade em Portugal e portanto "batalhar nesta causa faz todo o sentido e por isso aposta-se nas escolas". De forma didática estes jovens entenderam que a violência não é exclusivamente física e, mais do que violência doméstica, é violência de género, pois a maior parte das vítimas são mulheres. Teresa Neves, 16 anos, aluna do 11º de Línguas e Humanidades, declarou que o evento foi enriquecedor porque "deram muitas ideias sobre o que se deve fazer em caso de violência". Afirma ainda que o evento ajudou a identificar casos de violência e explicoi "que existe um ponto seguro caso isso aconteça".
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