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Desertuna celebra 13º aniversário
Mariana Barbosa e Sara Atenor · quarta, 25 de novembro de 2015 · O Anfiteatro das Sessões Solenes foi, no passado dia 20 de novembro, o palco escolhido pela Desertuna para a comemoração de mais um aniversário. |
Atuação da Tuna Académica da Universidade da Beira Interior. Foto: Desertuna |
21961 visitas Pela primeira vez, em 13 anos, a Desertuna - Tuna Académica da Universidade da Beira Interior (UBI) decidiu festejar o seu aniversário de uma forma mais intimista. Na passada sexta feira, pelas 21 horas, o Anfiteatro das Sessões Solenes acolheu não só o espetáculo da tuna, mas também foi anfitrião de uma causa nobre. Em noite de festa foram apresentadas canções que habitualmente não são cantadas na Covilhã. O ensaiador de tuna, Eduardo Coelho, explicou que "estava na altura de mostrar ao público que nos admira aqui, na nossa cidade, aquilo que fazemos fora". Músicas como "Covilhã", "Caloirinha" e a mais recente "Odisseia" foram apresentadas de forma a oferecer "um repertório um pouco mais diversificado e arrojado" ao público da cidade neve, afirmou Eduardo. O anfiteatro esteve composto por todos aqueles que realmente gostam da Desertuna, daí que se tenha tornado numa noite mais "familiar". A preparação dos elementos da tuna para este tipo de eventos é feita ao longo de todo ano, no entanto, para um espetáculo na "cidade da Covilhã há sempre um carinho especial", afirma o ensaiador de tuna. Durante dois dias, a Desertuna animou mais uma vez a Covilhã e, em especial, os alunos da UBI. O tuno Augusto Domingues destacou o facto de a tuna Académica estar agora a recuperar de uma má fase, daí não haver "nada mais justo do que fazer dois dias de festejo". As comemorações começaram na quinta-feira, dia 19, no Bar Leões da Floresta, e terminaram no dia seguinte no Anfiteatro das Sessões Solenes. Este evento foi associado a uma causa nobre. Por cada pessoa foi recolhido um quilograma de comida: "associámo-nos ao LEO clube da Covilhã que, por cada quilograma de comida recolhida doava mais um", explicou o tuno Augusto Domingues. Os alimentos angariados durante a noite foram doados ao Banco Alimentar. Um grupo de sete amigos que decidiu juntar-se, em 2002, e formar a Desertuna iniciou uma história de sucesso. Os prémios vão-se acumulando e a motivação dos elementos é cada vez maior. O bagaço com mel e a raposa embalsamada com o nome Milou "Rataplan" Bobby são símbolos já conhecidos desta tuna. A noite terminou com um convívio entre os elementos da Tuna e o público, tendo sido partilhado champanhe e bolo de aniversário. |
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