O Polo de Ciências Sociais e Humanas da UBI recebeu no passado dia 4 de novembro o Instituto Português do Sangue e da Transplantação. O objetivo foi sensibilizar  para a importância de doar sangue e, concretamente, para um caso em específico de uma menina de seis anos da cidade do Fundão, que necessita de um transplante de medula óssea.

Para proceder à dádiva de sangue é necessário responder a um questionário e ser avaliado por um médico que observa e analisa se o potencial doador está apto  para a colheita.

Ao longo da tarde foram vários os estudantes, funcionários e docentes que colaboraram com esta causa. Liliana Coimbra, dadora há vários anos, explica que foi doar sangue e medula para "poder ajudar" e que o caso desta menina tão próxima geograficamente a emocionou. "São situações clínicas como a de esta criança que me fazem sempre perder uns minutos do meu dia na esperança de proporcionar uma vida melhor a quem mais necessita", referiu Liliana.

Uma das responsáveis pelo processo de colheita afirma que "a dádiva de sangue é fundamental pois os doentes dependem de dadores saudáveis que se dirigem de forma voluntária e altruísta para fazer a doação de sangue uma vez que este não se fabrica". A população está consciente da importância da colheita e a prova disso é que "estes eventos têm tido uma evolução bastante positiva no que toca à participação, principalmente por parte dos jovens".

Exemplo desta evolução positiva é Mariana Borges, aluna de Psicologia que confessa ser a primeira vez que dá sangue, sendo que teve conhecimento desta colheita através da partilha do evento nas redes sociais. "É muito importante haver este tipo de eventos nos polos da UBI, uma vez que concentram uma grande quantidade de pessoas e, por isso, aumentam a possibilidade de encontrar dadores compatíveis".

Durante a primeira sessão participaram mais de cem potenciais dadores. Para dar sangue, é necessário ter entre 18 e 65 anos e pesar mais de 50 quilos, podendo cada dador repetir a sua dádiva de três em três meses, no caso dos homens, ou de quatro em quatro, no caso das mulheres.