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Media Life segundo Mark Deuze
Mariana Rodrigues · quarta, 18 de novembro de 2015 · @@y8Xxv Com intervenções de Mark Deuze, José Pacheco Pereira, Sérgio Figueiredo, e Gonçalo Madaíl, entre muitos outros, a II Conferência Televisão e Novos Meios “abarca vários géneros da televisão e várias formas de apropriação dos conteúdos televisivos por parte das audiências”, explica Sónia Sá, a organizadora do evento. |
Mark Deuze na II Conferência Televisão e Novos Meios |
21998 visitas Depois do sucesso da primeira edição, investigadores da área do jornalismo e responsáveis de meios de comunicação social nacionais fazem parte do programa desta segunda edição, que aborda "um tema tão original e pertinente", e que através do "intercâmbio faz deste dia, um dia de partilha de interesses", refere Gisela Gonçalves, Presidente do Departamento de Comunicação e Artes da UBI. Desde o futuro da televisão à forma como nesta é tratada a política, a conferência organizada pelo Labcom.IFP e realizada nos dias 16 e 17 de Novembro tem como marca distintiva o assumido facto de que "as audiências em geral e os vários públicos têm uma presença ativa naquilo que é a produção de conteúdos para a televisão", informa Sónia Sá. "Media Work and Media Life" foi o tema da intervenção de Mark Deuze, professor na Universidade de Amesterdão, que estabelece a relação entre o trabalho mediático e a crescente colonização da vida quotidiana pelos media. Para Deuze, "o mais importante é o facto de nós fazermos parte da cultura mediática, pois produzimo-la da mesma forma que a consumimos". Apesar se pensar que os media vivem como máquinas, ou seja, que são exteriores ao homem, e que têm impactos sobre a vida humana, "é preciso compreendermos que os media são tanto para nós como nós para eles", explica Deuze. Vivemos uma nova era, que se pode considerar convergente, globalizada, e da qual "já não tem como se voltar atrás". Para que a televisão se adapte ela "tem de se reinventar", porque de certa forma "toda a tecnologia que vem e renova algo é uma forma de reinvenção para os media tradicionais, uma forma de criar um novo conteúdo para voltar a atrair o novo público", explica Fábio Giacomelli. Na terça-feira, o segundo painel de conferências continuou com a temática da televisão, desta vez mais ligada ao cinema, onde marcaram presença Tito Cardoso e Cunha, Sérgio Dias Branco e Francisco Merino, para discutirem a frequência e utilidade das séries, de forma a mostrarem que "os meios estão a convergir e a televisão está na dianteira da convergência", explicou Merino, professor da UBI. A conferência contou ainda com o painel "a memória do espetador e o futuro da televisão" com Manuel Pinto, Gonçalo Madaíl e Sérgio Figueiredo, e encerrou com a conferência de Paulo Serra e José Pacheco Pereira, subordinada ao tema "O comentário político e a influência das audiências". |
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