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Artes marciais para futuras médicas
Raquel Lucas e Mariana Belo · quarta, 18 de novembro de 2015 · Autodefesa foi a palavra de ordem na Faculdade de Ciências da Saúde. As estudantes de Medicina aprenderam técnicas defensivas que as ajudarão em situações complicadas |
As alunas na prática de artes marciais |
21977 visitas Com o intuito de aproximar os estudantes ao núcleo de Medicina e realizar outro tipo de eventos, o MedUBI realizou no dia 10 de novembro, no Grande Auditório da Faculdade de Medicina, o primeiro nível do Workshop de Defesa Urbana Feminina, em parceria com a Feeling Sport Studios. O evento, exclusivamente para mulheres, contou com 17 participantes. A organização esteve a cargo de Bruna Cerqueira, aluna do terceiro ano de Medicina e presidente do Departamento de Desporto do MedUBI, juntamente com o instrutor de Taekwondo e Kick Boxing, Rui Tarelho. Estiveram ainda presentes o instrutor de Jiu Jitsu e Judo, Bruno Torres, e os convidados Inês e Marco, praticantes destas artes marciais. Logo no início da aula, as participantes foram dividas em dois grupos. Enquanto um praticava pontapés, murros e esquivas com o instrutor Rui, o outro treinava exercícios de tapete. No final da aula os dois grupos juntaram-se para fazer jogos de reação e jogos de combate, onde cada participante, individualmente, ía ao tapete combater com cada instrutor, de maneira a aplicar aquilo que aprendera durante o workshop. Para Rui Tarelho, a ideia principal é fazer com que as pessoas se divirtam na prática de artes marciais e que as mulheres comecem a perceber que esta não é uma modalidade feita e praticada apenas pelo sexo masculino. Com a presença de professores credenciados em Taekwondo, Judo e Jiu Jitsu, o objetivo deste workshop era "promover aos alunos, neste caso para as alunas de Medicina, momentos de aprendizagem de autodefesa num conceito mais urbano e menos marcial com uma pragmática divertida e eficaz", salienta o mestre. As expetativas das participantes eram elevadas. Para Ana Rita Ramos, aluna do segundo ano de Medicina e participante, o evento correspondeu às expetativas e espera por mais eventos deste tipo porque uma aula não dá para aprender tudo sobre estas artes. Esclarecendo a sua participação, Ana Rita diz que é sempre uma vantagem, para se saber defender, caso seja confrontada "com uma situação menos boa", esclarece. No final da aula, o instrutor Rui explicou como se pode usar o corpo e o peso na defesa pessoal. "A autodefesa é um processo que demora 10 a 15 anos a amadurecer e que envolve movimentos muito rápidos semelhantes a instintos", clarifica. Em tom de brincadeira, revela que "a melhor técnica de defesa pessoal é o sprint". |
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