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Apresentação do projetos encerra CEBT
Rodolfo Pinto Silva · quarta, 4 de novembro de 2015 · @@y8Xxv O curso Competências Empreendedoras de Base Tecnológica colocou o ponto final no projeto INESPO II, que envolve a UBI, juntamente com as universidades de Aveiro e Coimbra e três congéneres espanholas. Na calha está uma candidatura a uma terceira edição. |
Onze equipas de participantes no CEBT tiveram oportunidade de dar a conhecer as suas ideias |
21960 visitas A apresentação dos projetos desenvolvidos no âmbito de mais uma edição do CEBT – Competências Empreendedoras de Base Tecnológica marcou o encerramento do curso incluido no projeto INESPO II, que a Universidade da Beira Interior (UBI) coordenou e que teve como parceiras instituições de Ensino Superior da região Centro de Portugal e de Castela e Leão (Espanha). Um total de onze ideias inovadoras foram colocadas perante o júri, com o primeiro prémio a ir para a equipa da Universidade de Aveiro NanoGreen, que apresentou uma nova tecnologia capaz de purificar água de utilização industrial de forma mais ecológica e sem utilização de produtos químicos. Mas houve mais premiados, na sessão que decorreu na quinta-feira, dia 29, na Faculdade de Engenharia da UBI. A equipa Wise venceu entre os projetos da UBI, ao desenvolver um dispositivo para aplicar em painéis solares, que permite um maior aquecimento de água e ampliar o período de vida do painel. Os vencedores da Universidade de Coimbra foram os responsáveis pelo LifeLumina, destinado a melhorar o tratamento e recuperação de doentes com cancro, através de terapia fotodinâmica. Estes foram os premiados, com as restantes equipas a merecerem elogios ou conselhos do júri, mas sobretudo incentivos para a levarem as ideias em frente, tornando-os propostas para o mercado. É este um dos objetivos do CEBT, que consistiu em mais de 60 horas de workshops, sessões de mentoring e coaching, ao longo de dois meses, envolvendo não só as três universidades nacionais, mas igualmente as espanholas Salamanca, Valladolid e Léon que integram o INESPO II. Se a importância de apostar no desenvolvimento de produtos para o mercado era uma das ideias do curso, os empreendedores ficaram logo na sessão de abertura a saber, pelo representante dos empresários, que esse é o caminho que devem seguir e existem apoios para o trilhar. “Os empresários precisam que apareçam novas ideias, que apareçam novas competências”, afirmou Rogério Hilário, vice-presidente do CEC – Conselho Empresarial do Centro. Acrescentou ainda a instituição de que é dirigente “está próxima de fontes de financiamento e tem uma rede mentores muito interessante que pode ajudar a desenvolver os projetos”. Se o mercado se quer aproximar do que está a ser desenvolvido nestes contextos universitários, os responsáveis do CEBT também querem ter um diálogo maior com as empresas. É pelo menos esta a intenção que existe para a próxima edição, incluída num INESPO III – como foi defendo pelo coordenador executivo do CEBT em Aveiro, José Paulo Rainho. “Temos de dar resposta a algo que se ouve ao longo dos anos: ouvir o mercado, algo que nós, nas universidades, temos tido alguma dificuldade”, afirmou. Para isso, terá de haver um novo INESPO, cuja candidatura está já a ser preparada, como anunciou Mário Raposo, coordenador da iniciativa que é apoiada pelo POCTEP (Programa Operacional de Cooperação Transfronteiriça Portugal-Espanha). O sucesso dos anos anteriores justifica esta aposta e dá boas expetativas de aprovação aos fundos comunitários, segundo sublinhou: “Teve resultados excecionais, na medida em que conseguiu envolver um grande conjunto de entidades e de pessoas. Com os protótipos que foram desenvolvidos nas universidades e os trabalhos finais que feitos nos vários anos que o projeto decorreu contribuímos para o desenvolvimento e para a motivação do empreendimento tecnológico e transferência do conhecimento das universidades para o mundo empresarial”. O INESPO iniciou-se em dezembro de 2013 terminou em 2015, com o objetivo de incrementar a cooperação entre as universidades do Centro e de Castela e Leão na área do Empreendedorismo e da Transferência de Tecnologia, cabendo ao CEC fazer a ligação ao tecido empresarial e a potenciais fontes de investimento/financiamento. Além do CEBT, incluiu o Concurso Prototransfer, com o objetivo de materializar e desenvolver protótipos concebidos nas universidades envolvidas no projeto, por forma a conseguir produtos ou processos com possibilidades de virem a ser comercializados no mercado, permitindo aos vencedores apoio financeiro e logístico. |
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