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Câmara da Covilhã com orçamento de 35 milhões de euros para o próximo ano
Rodolfo Pinto Silva · quarta, 4 de novembro de 2015 · Orçamento de contenção e para aproveitar os fundos comunitários é como o presidente da autarquia, Vítor Pereira define o montante. Nuno Reis (MAC) votou contra, enquanto José Pinto (CDU) se absteve. |
A requalificação de edifícios da zona urbana, como o Teatro Municipal, fazem parte dos projetos a iniciar no próximo ano |
21987 visitas Acende a 35 milhões de euros o Orçamento da Câmara da Covilhã para o próximo ano, um montante inscrito num documento que foi aprovado por maioria na reunião do executivo municipal de sexta-feira, dia 30 de novembro. Um orçamento de contenção e destinado a aproveitar os fundos comunitários, definiu o autarca local, Vítor Pereira. Em discussão estiveram ainda as Grandes Opções do Plano, Plano Plurianual de Investimentos e Plano de Atividades Municipais. “É um orçamento de rigor, de contenção, transparente e objetivo que visa conferir eficácia à nossa atuação enquanto Câmara Municipal”, explicou no final da sessão que decorreu à porta fechada, Vítor Pereira, sublinhando que o objetivo é continuar a sanear as finanças municipais. “A trajetória de recuperação da dívida continua a ser uma das nossas prioridades, porque só estabilizando a Câmara é que podemos prestar um melhor serviço aos nossos concidadãos”, acrescentou. Reparar estradas, manutenção da habituação social, apoios sociais, e a aposta educativa são áreas citadas pelo edil, entre as prioridades no próximo ano. Tal como o aproveitamento dos fundos comunitários. Vítor Pereira aponta o nesse âmbito um projeto de videovigilância que será implementado nas zonas florestais, no âmbito de uma candidatura da Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela (CIM-BSE) e a área da educação, que tem dotação prevista no pacto territorial assinado entre a CIMBSE e a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro. Outro projeto a iniciar em 2016, é o Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU), que prevê a transformação do Teatro Municipal em Centro de Inovação Cultural, a atual sede da APPACDM no Centro de Inovação Empresarial e o antigo Liceu em Centro de Inovação Social. Os documentos mereceram o voto contra do único vereador do Movimento Acreditar Covilhã (MAC), presente na reunião. Nuno Reis critica que só na véspera a oposição tenha sido ouvida acerca do tema da reunião do dia seguinte, mas igualmente as “preocupações dos presidentes de junta não estarem refletidas no orçamento”, a juntar ao facto de não terem sido incluídos pagamentos como o da indemnização de 8,5 milhões de euros à Parque C. “A ilusão presente no orçamento mereceu o voto contra porque percebemos que existem claramente rubricas que estão mais que valorizadas, quanto as necessidades efetivas dos cidadãos não estão refletidas”, sintetiza. Já José Pinto, da CDU, absteve-se lamentando que não existam planos desportivos, investimento na prevenção de incêndios na área da proteção civil, faltem apoios ao 1.º Ciclo, reorganização dos transportes públicos, obras nas freguesias ou definição de quais as escolas vão ser alvo de intervenção. Crítica ainda o não reforço do quadro de pessoal, nomeadamente na área da educação, e o não comprometimento com a redução da fatura da água. “Há um conjunto de situações que nos impediram de votar favoravelmente”, considera, apesar de admitir que “alguma vontade no que toca ao saneamento financeiro”. |
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