Os 14 presidentes de departamentos eleitos na Universidade da Beira Interior (UBI) estão desde a última semana em funções. António Fidalgo deu posse aos responsáveis daquelas estruturas, que fazem parte de quatro das cinco faculdades da instituição, na quinta-feira, dia 22. Durante a cerimónia o reitor garantiu que ao longo dos próximos dois anos de duração dos mandatos contarão com o seu apoio para a tarefa que se avizinha.

“Gostaria de reiterar um compromisso pessoal meu, e de toda a equipa reitoral, de vos apoiar no vosso trabalho”, afirmou o responsável, depois de cada um dos presidentes eleitos a 15 de outubro ter assinado o documento que oficializou a entrada em funções. António Fidalgo lembrou que a colaboração será sempre em prol da Universidade, porque é ao serviço de cada departamento e, por acréscimo, da UBI que cada um se encontra.

Alertou ainda para a necessidade de se cumprir a orgânica interna do estabelecimento de Ensino Superior, uma forma de dar resposta à missão da UBI, que compreende a “formação de jovens” – tal como estava expresso na anterior lei – nas vertentes “humana, cultural, científica e pedagógica”.

No que toca então àquilo que chamou de “tradição da UBI” de respeito pelas hierarquias, disse que é necessário “não passar por cima das chefias, sejam elas de curso, de departamento, ou de faculdade, e respeitar os domínios de intervenção e de atuação de cada parte”, acrescentando: “É assim que conseguimos um bom ambiente de trabalho”.

Um pedido do líder da equipa reitoral em prol do eficaz funcionamento da instituição, que conta agora com nove caras novas no elenco dos presidentes de departamento. Estreiam-se no cargo Gisela Gonçalves (Comunicação e Artes, da Faculdade de Artes e Letras); José Almeida de Figueiredo (Química, da Faculdade de Ciências); Ana Santos Carapito (Matemática, da mesma Faculdade); Kelly Serrano O’Hara (Ciências do Desporto); Nuno Amaral Jerónimo (Sociologia), Alcino Pinto Couto (Gestão e Economia); Marta Pereira Alves (Psicologia e Educação) – os quatro da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas; Cristina Sena Fael (Engenharia Civil e Arquitetura); e Hugo Carriço Proença (Informática), da Faculdade de Engenharia. Foram reconduzidos Paulo Osório (Departamento de Letras, da FAL); Luís Maia Amoreira (Física, da Faculdade de Ciências); Francisco Proença Brojo (Ciências Aeroespaciais); Rui Lopes Miguel (Ciência e Tecnologias Têxteis) e Fernando Charrua Santos (Engenharia Eletromecânica) – três departamentos da Faculdade de Engenharia. 

Para todos António Fidalgo tinha uma palavra de agradecimento. Aos mais antigos, pelo que também aprendeu no início do seu mandato, que começou há pouco mais de dois anos – “um reitor neófito agradece todas as ajudas que chegam” –, e aos novos pela candidatura que lideraram.

“Agradeço-lhes terem concorrido, porque é aceitar servir, ou o querer servir, e sabemos que isso é fundamental. Se não tivermos pessoas dispostas a servir, as instituições definham. Portanto, é muito importante que as pessoas avancem, deem um passo adiante e manifestem, ‘aqui estou’”, salientou, acrescentando que a escolha dos responsáveis através de eleição dos pares “é um ato de humildade, porque se sujeitam a uma avaliação” e atribui um poder “legitimado pelo voto, que é suportado pelos colegas”.