Cerca de 55 tasquinhas distribuíram-se pela zona histórica da Covilhã com o objetivo de promover a cherovia, um tubérculo caraterístico da regiãol. Licores, sangrias, doces e salgados deliciaram milhares de visitantes durante os quatro dias do festival.

Um dos responsáveis de uma das tascas mais procuradas, a Cherosabor, referiu que nesta sua terceira participação decidiu oferecer cherovia com várias combinações de doces. “Doces de cherovia com malaguetas, bagas goji, gengibre e limão resultam muito bem. Juntando estes doces ao queijo fazem a combinação perfeita. Penso que é isto que distingue o nosso produto dos outros”, conclui o comerciante.

A tasquinha Mirtibérica foi uma das mais badaladas do festival graças à variedade de produtos relacionados com a cherovia, mas não só. O vinho quente, o hidromel, a bola de Berlim com recheio de cherovia e a sangria chamaram a atenção pelos cheiros e sabores diversificados que se faziam ver e sentir. “A principal razão para estar cá prende-se com o facto de este festival ser único no país pelas suas características e pela sua animação”, afirma Sérgio Almeida. O proprietário ainda referiu que esperava uma maior afluência de pessoas, mas com as condições climatéricas afetaram o comércio.

A cherovia não foi o único produto explorado neste festival. Outros comerciantes, vindos de várias zonas do país, quiseram demonstrar os melhores sabores das suas regiões. O bolo templário, originário de Tomar, a ginja de Óbidos e o licor de Mirtilos, da Covilhã, são  exemplos da variedade de produtos explorados na dinâmica do festival.

Este ano esperavam-se entre 20 mil a 40 mil visitantes, mas devido às más condições climatéricas o objetivo não foi conseguido.