Jornal Online da UBI, da Região e do RestoDirectora: Anabela Gradim |
A passo e traço, a Covilhã sem embaraço
Ana Esteves e Sofia Dinis · quarta, 14 de outubro de 2015 · “Este evento marca a Covilhã do nosso tempo” |
João Rui Frade autografa alguns livros |
22011 visitas Paisagens, janelas, portas. Sem pensar em mais nada, no local e no momento, João Rui Frade desenha o que sente. Desta paixão nasceu o primeiro roteiro artístico da Covilhã: “A passo e traço”. João Frade é um reformado autodidata que descobriu os urban sketchers e se apaixonou. Para o autor, “se a pintura é a metro, o desenho é simples e momentâneo”. Ao passar na rua, o autor encara uma paisagem e retrata-a como a vê. Desenhos de 15 a 30 minutos esboçam os mais sinceros sentimentos do artista, em aguarela, grafite ou tinta-da-china. Carlos Madaleno, autor do texto do livro, defende que, “Museus não são só edifícios que apresentam peças. Criam memórias, divulgam artistas e comunidades”. Como tal, os Museus do Município abraçaram este projeto, editado pela Câmara Municipal da Covilhã e apresentado no Salão Nobre da mesma, perante uma sala cheia, no passado dia 8 de outubro. Nas palavras do vereador da Cultura, Jorge Torrão, “paisagens e significativas recolhas de uma Covilhã mais antiga e mais moderna” estão representadas neste livro, que foi lançado no primeiro dia do 8º Festival da Cherovia. A “Cisterna Quinhentista”, também conhecida como “Arca d’Água”, reabriu para acolher e expor as aguarelas do autor que preenchem o livro. |
GeoURBI:
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