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PCP analisa Legislativas em Castelo Branco
Rodolfo Pinto Silva · quarta, 14 de outubro de 2015 · Os comunistas destacam o facto de terem conseguido mais 900 votos relativamente às eleições de 2011. Para a próxima legislatura, avançam com propostas em oito áreas que consideram prioritárias. 2015-10-14 00:00:30 |
O PCP distrital analisou os resultados eleitorais na última semana. A reunião decorreu na Covilhã |
21994 visitas “Um novo e importante passo no progressivo avanço eleitoral verificado nas quatro últimas eleições Legislativas, confirmando o crescente apoio e confiança dos trabalhadores e do povo à CDU”. É este o balanço que a Direção da Organização Regional de Castelo Branco (DORCB) do PCP faz das eleições Legislativas de 4 de outubro. A estrutura comunista reuniu na Covilhã na quarta-feira, dia 7, para analisar os resultados da ida às urnas, que resultaram na obtenção de mais 900 votos no círculo eleitoral de Castelo Branco, relativamente a 2011. A CDU, cuja lista foi liderada por Mónica Ramôa, obteve 6.286 votos, que correspondem a uma percentagem de 6,03 por cento. Traduz-se num aumento de 16,71 por cento face a 2011, “o maior resultado (em percentagem) em 28 anos”, sublinham os comunistas. Os resultados da coligação PSD-CDS, do PS e Bloco de Esquerda são também fizeram parte da agenda da reunião da DORCB. A votação obtida pelos partidos que estiveram à frente do País é vista como “uma clara condenação à política prosseguida nos últimos quatro anos pelo seu Governo”. Quando ao PS – dizem em comunicado – “deve olhar para as suas próprias responsabilidades, para as muitas razões que conduziram à falta de mobilização eleitoral, designadamente a descredibilização enquanto força alternativa”. O voto no Bloco, a terceira força mais votada no distrito, “traduz a confluência de motivações diversas que o atual quadro favoreceu”, explicam. Apesar da CDU não ter elegido qualquer deputado em Castelo Branco, os comunistas anunciam oito áreas de intervenção na próxima legislatura: valorização dos salários; combate à precariedade; reposição dos salários, pensões, feriados e outros direitos cortados; política fiscal “justa”; reforço do financiamento da Segurança Social; contratação de profissionais para o Serviço Nacional de Saúde; gratuitidade dos manuais escolares no Ensino Básico; e a revogação da alteração à Lei da Interrupção Voluntária da Gravidez. |
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