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Festival junta cherovia e animação cultural na Covilhã
Rodolfo Pinto Silva · quarta, 7 de outubro de 2015 · A oitava edição do Festival da Cherovia começa amanhã, quinta-feira, e prolonga-se até domingo. Há propostas culturais e novas receitas que têm por base o tubérculo típico da Cova da Beira. |
Cherovia na sua forma tradicional |
21953 visitas Centenas de novas receitas que têm como ingrediente base a cherovia vão estar em destaque na oitava edição do certame dedicado a este produto típico da Cova da Beira. O Festival da Cherovia começa amanhã e tem para oferecer ao público quatro dias de gastronomia e animação cultural, enquadrados na zona histórica da cidade da Covilhã. A partir de quinta-feira, dia 8, e até domingo, são dadas as conhecer as várias formas de confecionar o tubérculo, cujas utilizações na cozinha abrangem “entradas, sopas, pratos principais, pão e doces”, como destacou Eduardo Cavaco, um dos elementos da organização. “Todos os anos assistimos à criatividade dos covilhanenses e à criatividade de todos aqueles que participam com tasquinhas, lançando sempre novas receitas”, acrescentou o responsável durante a apresentação do Festival, tendo na mesa três pratos que poderão ser degustados nos próximos dias: cogumelos salteados com cherovia, chips de cherovia e o tubérculo confecionado na sua forma tradicional. O Festival é promovido pela Banda da Covilhã, Associação Desertuna, Câmara da Covilhã e Confraria da Pastinaca e Pastel de Molho da Covilhã, a que se juntam mais de 100 participantes. Entre os estabelecimentos ou organizações situados na zona de Santa Maria ,há outros que vão instalar-se nesta zona especificamente para este período. A procura de espaços verificada este ano, fez com que o certame fosse alargado ao Largo da Senhora do Rosário. “É um desafio para dar resposta aos muitos interessados em participar”, salienta Eduardo Cavaco, que é também chanceler da Confraria que colabora na iniciativa. Depois de seis edições que tiveram como palco o Jardim Público, o Festival da Cherovia decorre desde 2014 numa zona mais central da cidade e este ano a organização quer também chamar a atenção para a arte urbana que tem sido ali desenvolvida ao longo dos últimos anos, no âmbito do Festival Wool. “Desta forma singela podemos dinamizar aqui um percurso, o que eu já chamei de um corredor cultural que me atrevo aqui a dizer que pode ser ganho para a comunidade desde os paços do concelho pelas ruas, paredes e muros, as pinturas e edificações”, explicou Jorge Torrão, vereador da Câmara da Covilhã. O programa cultural é uma aposta para a esta edição e os primeiros momentos do evento são disso exemplo. Amanhã, às 18h00, é lançado o Livro “A Passo e Traço”, no Salão Nobre dos Paços do Conselho e, uma hora mais tarde, é inaugurado oficialmente o Festival, com a abertura da exposição de aguarelas sobre a Covilhã de Rui Frade ,na cisterna quinhentista. Nos restantes dias, as atividades começam às 19h00, na sexta-feira, 14h00, no sábado e domingo. A cherovia é um tubérculo que se supõe que tenha introduzido em Portugal durante as invasões francesas. “É rica em vitamina c, potássio, fósforo, magnésio e cálcio, o que faz dela um produto único, sendo que também temos a vantagem de que na Cova da Beira é ainda mais saborosa, graças às características do solo e do microclima”, disse Eduardo Cavaco. É produzida em outros países, mais segundo Eduardo Cavaco as características dos terrenos da Covilhã fazem dela um produtos com um “sabor único no mundo, um produto gourmet da região que deve ser promovida e partilhada com todos”. |
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