No início do processo era permitido ao visitante apresentar ou não o cartão. Quando não o tivesse, era necessário deixar um documento de identificação com foto logo na entrada da biblioteca. Mas a partir deste ano letivo, o uso do cartão tornou-se obrigatório.

O professor responsável pela biblioteca, José Maria da Silva Rosa, conta que a implementação da obrigatoriedade tem como intenção “melhorar o ambiente nos três pólos da Biblioteca (Biblioteca Central, Biblioteca da FCSH, e Biblioteca da FCS). Mais que vedar fisicamente o acesso, a ideia que norteou a instalação dos torniquetes foi conhecer com exatidão perfis de utilização das Salas de Leitura (diários, semanais, mensais, etc.), a fim de melhor poder gerir os espaços e o tempo”.

Sobre aqueles que intentam entrar sem a identificação oficial, o docente destaca que “em relação aos alunos ‘veteranos’ que já têm cartão, alguns deles continuam a ‘esquecer-se’ do mesmo. Estes não podem entrar. São exceções os leitores visitantes, conforme está previsto no regulamento, que podem aceder deixando um documento com fotografia à entrada; os alunos de 2ª e 3ª fases que ainda não têm cartão; as intervenções técnicas alheias à UBI (por exemplo, as pessoas que vêm fazer manutenção dos elevadores); as visitas de estudo; as visitas das Comissões de Avaliação Externa; as visitas oficiais à UBI, etc.. E podem existir ainda outras situações que os funcionários têm de avaliar caso a caso”.

As pessoas que não possuem matrícula na universidade também podem ter acesso à biblioteca, tornando-se leitores externos a partir de um portal dedicado onde podem pedir o Cartão de Leitor Externo. “Quem precisar apenas de consultar pontualmente uma obra, pode chegar à Biblioteca, deixar à entrada um documento de identificação com fotografia, e entrar como Leitor Visitante. Mas isto é só para situações esporádicas e ocasionais”.