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Faculdade de Artes e Letras pede a estudantes que sejam criativos
Rodolfo Pinto Silva · quarta, 30 de setembro de 2015 · @@y8Xxv Paulo Serra, presidente da FAL, desafiou aqueles que chegam para que “pensem fora da caixa” e saibam gerir a autonomia adquirida com a vinda para a UBI. |
Paulo Serra, presidente da Faculdade de Artes e Letras |
21996 visitas Alunos criativos, que “pensem fora da caixa”. Foi assim que Paulo Serra definiu o perfil de aluno da Faculdade de Artes e Letras (FAL) da Universidade da Beira Interior, no encontro que teve com os estudantes que este ano iniciam os estudos nas formações que a FAL oferece. Na sessão de boas-vindas, o presidente da Faculdade definiu aquilo que se espera de quem escolhe a área das artes e letras: “Que estude, mas que também seja criativo. Que crie coisas novas, porque temos recursos e capacidade para isso. Não queremos estudantes que repitam os que os professores dizem ou querem que seja escrito nos testes, mas que digam coisas novas”. Paulo Serra apresentava a estrutura que dirige aos alunos e enfocou também este aspeto. Os problemas que existam – e nisto fez a ponte para questão das praxes – devem ser comunicados aos diretores de curso, presidentes de departamento ou, por fim ao presidente da FAL. “Não estão sozinhos. Há aqui uma estrutura e um conjunto de responsáveis para resolver as questões disciplinares ou pedagógicos que tenham de ser resolvidas”, disse. Apesar de não estarem sozinhos, muitos dos novos alunos vão viver sozinhos pela primeira vez e terão de orientar a sua autonomia. Essa gestão é importante no período em que se inicia uma formação superior e o presidente da FAL deixou uma advertência: “Considero o primeiro ano um ano decisivo. Marca uma rutura acentuada com a vossa vida anterior. Têm de trabalhar uma coisa chamada autonomia, que é decidir por vós próprios. Aquilo que fizerem agora vai influenciar toda a vossa vida”. Na sessão de terça-feira, dia 22, Paulo Serra tinha ao lado Eduardo Luís, docente com responsabilidade de ligação aos estudantes no seio do órgão que dirige a FAL. Mostrou-se disponível para “esclarecer e ouvir os alunos”, e apresentou o que pode considerar uma forma positiva de usar a tal autonomia. “Tirem partido das estruturas como o Laboratório de Língua, dos núcleos, das atividades de foro cultural. Apelo a que tenham uma atitude dinâmica”, desafiou, lembrando que a UBI, apesar de ser uma universidade jovem, juntamente com a cidade da Covilhã, “faculta uma atmosfera muito positiva para o desenvolvimento dos estudos”. A FAL é composta por dois departamentos: Comunicação e Artes, presidido por Manuela Penafria, com os cursos de 1.º Ciclo de Ciências da Cultura (dirigido por Urbano Sindoncha), Ciências da Comunicação (cujo diretor é José Ricardo Carvalheiro), Cinema (que tem como diretor Luís Nogueira) e Design e Multimédia (Francisco Paiva é o diretor); e Departamento de Letras, que tem como presidente Paulo Osório, onde é lecionado o curso de Estudos Portugueses e Espanhóis, dirigido por Graça Sardinha. A sessão contou ainda com a participação de Francisca Castelo Banco, presidente da Associação Académica da UBI, e Luís Lourenço, Provedor do Estudante. |
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