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Pacto Territorial da CIMBSE assinado na Covilhã
Rodolfo Pinto Silva · quarta, 16 de setembro de 2015 · O documento é rubricado hoje, quarta-feira, dia 16, na Universidade da Beira Interior, entre a Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela e Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro. |
Vítor Pereira é o presidente da CIMBSE |
21996 visitas A Universidade da Beira Interior (UBI) recebe esta quarta-feira, dia 16, a cerimónia pública de assinatura do Pacto Territorial da Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela (CIMBSE) entre a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) e o organismo que congrega vários municípios da Beira Interior. Um ato que começa às 18h00, no Anfiteatro das Sessões Solenes. A cerimónia surge depois da sede da CCDRC em Coimbra ter sido palco da assinatura dos Pactos de Desenvolvimento e Coesão Territorial deste organismo, com as CIM’s da região Centro. O dinheiro inscrito no Pacto “enquadrará um leque variado de potenciais projetos dos municípios da CIMBSE assentes numa lógica de construção e otimização de recursos intermunicipais, com objetivo de permitir um crescimento sustentado, sustentável e inclusivo de todo o território”, segundo Vítor Pereira, presidente da CIMBSE, que se refere ao Pacto como “um instrumento estratégico e financeiro com um objetivo claro e definido: construir uma região que dentro de uma década lidere o crescimento do Interior do País”. O documento prevê a distribuição de 44 milhões e 600 mil euros em 11 projetos: modernização administrativa (2,6 milhões), otimização energética (7,7 milhões), conservação, proteção e promoção do património cultural (3,3 milhões), conservação, proteção e promoção do património natural (1,9 milhões), apoio à criação de emprego por conta própria (2,5 milhões), apoio ao desenvolvimento de postos de trabalho (1,5 milhões), investimentos na área da saúde (670 mil), prevenção e combate ao abandono escolar (6,5 milhões), desenvolvimento de infraestruturas de acolhimento de crianças e educação apoiada (15 milhões), identificação de vulnerabilidades e riscos na CIM-BSE (800 mil euros) e investimento em infraestruturas agrícolas e florestais (1,4 milhões). Os montantes resultaram de uma negociação entre os autarcas que compõem a CIMBSE e posteriormente com os órgãos da CCDR-C. Vítor Pereira, que é também presidente da Câmara da Covilhã, admite que “não sendo o desejável, é o possível”, lembrando a “proposta inicial do Governo de 24 milhões de euros”. Ainda assim, o envelope financeiro é tido como um valor “aquém daquilo que foram as expectativas criadas nos presidentes de câmara da Comunidade Intermunicipal e sobretudo muito aquém daquilo que são as necessidades e legítimas aspirações das nossas populações” e promete “lutar por mais”. |
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