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WorkIn@FCSH contribuiu para a investigação, internacionalização e inovação
Rodolfo Pinto Silva · quarta, 26 de agosto de 2015 · @@y8Xxv Pedro Guedes de Carvalho, presidente da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, considera que a reconversão do edifício do antigo CyberCentro cumpriu os objetivos no primeiro anos, mas já tem um plano para que no próximo o espaço faça ainda mais parte do quotidiano dos estudantes, investigadores e/ou docentes. |
Pedro Guedes de Carvalho entende as atividades realizadas com alunos de mestrado, Erasmus e o Centro de Promoção de Leitura foram “muito importantes” |
21966 visitas Está a funcionar há quase 11 meses e assumiu-se como um dos projetos da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade de Beira Interior (FCSH-UBI) mais relevantes para o incentivo à investigação, internacionalização e inovação. O primeiro ano letivo completo do WorkIn@FCSH – inaugurado no início de outubro de 2014 – deixa os responsáveis da Faculdade satisfeitos, mas os desafios continuam: fazer com que o espaço que está aberto a toda a comunidade da UBI faça cada vez mais parte do roteiro das atividades de alunos, investigadores e docentes. “Queremos muito mais e sobretudo queremos muito mais assiduidade de pessoas lá. No próximo ano, já o estivemos a programar, vamos ter um conjunto de iniciativas que vamos procurar que sejam quinzenais. Vai haver uma reunião para qualquer um destes objetivos: de inovação, internacionalização ou para investigação. Estou convencido que ganhará vida própria e passa a ser uma coisa que ultrapassará as nossas primeiras expetativas. Aquilo que já se fez augura-me um bom futuro”, explica Pedro Guedes de Carvalho, presidente da FCSH. O WorkIn@FCSH surgiu do reaproveitamento do antigo edifício do CyberCentro, inaugurado no início dos anos 2000, mas que encerrou alguns anos mais tarde. Pedro Guedes de Carvalho admite que lhe custava ver aquele local vazio e depois de algumas obras pouco significativas, estava o WorkIn@FCSH em condições de entrar em funcionamento. A própria designação não escondia os objetivos, como explica o responsável. “A origem do nome foi exatamente porque os dois grandes objetivos iniciais eram internacionalizar e investigar. E como as duas começavam por ‘in’, chamou-se-lhe o WorkIn: trabalhar para a investigação e a internacionalização. Este era o foco daquele edifício e, mais tarde, juntou-se a inovação”, salienta. Foram lá instaladas as unidades de investigação da Faculdade nas áreas de Gestão, Economia, Ciências do Desporto e Sociologia e não tendo Psicologia uma unidade, foi-lhe atribuído um espaço para que os docentes tivessem oportunidade de desenvolver ali os trabalhos que faziam noutros locais. Dois docentes de Relações Internacionais receberam gabinetes para realizar ações com os alunos Erasmus e estavam criadas as condições para os grandes propósitos iniciais. Ao longo do ano as atividades sucederam-se, sempre com o objetivo de “criar sinergias entre as diferentes áreas”, salienta Pedro Guedes de Carvalho, de que são exemplo os Seminários Júnior, mais vocacionados para alunos de mestrado, onde o orientador e outros estudantes ouviam os projetos que estava a ser trabalhados e sugeriam novas abordagens. “Foi extremamente positivo”, avalia o presidente da FCSH. Faz um balanço semelhante das atividades realizadas pelos alunos estrangeiros do programa Erasmus, que “fizeram lá várias iniciativas onde partilharam as experiências culturais dos seus países” ou um trabalho de levantamento de todas as dissertações de mestrado defendidas na Faculdade, e que será a apresentado no início do próximo ano letivo. “Fizemos no WorkIn um trabalho com uma aluna que esteve com uma bolsa do Fundo de Apoio Social da UBI, que nunca ninguém tinha realizado. Teremos uma síntese de todas as teses, e já foram muitas e de muitos cursos, que temas é que trataram, quem foram os orientadores, se há uma dispersão de orientadores ou de temas. Tudo isso está tratado com uma estatística descritiva, para toda a gente ter uma noção do que é que nós andamos a fazer”, explica Pedro Guedes de Carvalho. Outra valência cujo trabalho mereceu a aposta feita é o Centro de Promoção de Leitura Serra da Estrela (CPLSE), que nasceu de uma parceria entre a FCSH-UBI e o Centro Lúdico Cultural e Social de Vilar Formoso. A Câmara da Covilhã acabou por associar-se a uma iniciativa que levou a promoção da leitura a todos os níveis de ensino pré-universitário, do concelho. Uma forma de a UBI trabalhar para a comunidade, mas simultaneamente, de se dar a conhecer aos estudantes. “Significa que todos os miúdos, pelo menos uma vez na vida, vão ouvir falar da UBI e vão ficar atentos ao que se passa na Universidade, que aparece sempre liga a todas as atividades que elas fazem”, destaca o presidente da Faculdade. Importante também é o incentivo à leitura, numa altura em que as gerações mais novas estão habituadas a lidar com todo o tipo de gadgets e perderam o contacto de lidar com livros. Este ano envolveu alunos de Erasmus, que foram às escolas ler trecho de obras dos seus países, e foi premiado numa feira sobre Ciência, depois de uma apresentação que cruzava o tema do Ano Internacional da Luz com a Literatura. “Este foi o ano de instalação no próximo, queremos promover uma série de coisas envolvendo as várias skills dos alunos da UBI: design, literatura, arte, etc.”, antevê Pedro Guedes de Carvalho. O WorkIn@FCSH entra no segundo ano com um projeto de crescimento, mas não é o único, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas. LactUBI – Laboratório de Competências Transversais teve os primeiros cursos a funcionar em 2014/15 e no próximo vai ter um propósito mais alargado: haverá novos módulos e será extensível a todos os alunos da UBI e funcionários. Novidades para conhecer a 14 de setembro, data em que a FCSH fará a sessão de boas-vindas aos novos alunos. |
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