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“A Saga de Pêro da Covilhã” nas comemorações do Senhorio da cidade
Urbi · quarta, 26 de agosto de 2015 · A proposta cultural é a sequência de um ciclo que, no último sábado, assinalou os 600 anos da Tomada de Ceuta. |
A recriação da Tomada de Ceuta fez parte do programa do último sábado |
21955 visitas “A Saga de Pêro da Covilhã”, um espetáculo cénico, musical e aéreo, que vai decorrer na Praça do Município, terça-feira, dia 4, é a próxima proposta do ciclo de comemorações dos 600 Anos do Primeiro Senhorio da Covilhã, que a autarquia está a promover desde julho. No último sábado, dia 22, foi a vez do Jardim Público receber as celebrações dos 600 anos da Tomada de Ceuta, que decorreu em 1415, evento histórico que deu início à expansão portuguesa no período dos Descobrimentos. “A Câmara da Covilhã decidiu comemorar esta data histórica, no âmbito das comemorações dos 600 anos do Primeiro Senhorio da Covilhã, uma vez que aqui nasceram diversas personalidades que contribuíram decisivamente para a grande aventura dos Descobrimentos”, explica a autarquia, acrescentando que “de navegadores a cientistas e exploradores, a cidade serrana foi berço de figuras como Pêro da Covilhã, Diogo Álvares da Cunha (participou na Tomada de Ceuta), os irmãos Faleiro ou o pai da medicina no Brasil, Simão Pinheiro Morão, entre outros. Daí poder afirmar-se que a Covilhã foi um dos berços da globalização”. As comemorações da Tomada de Ceuta decorreram no Jardim Público e tiveram início com a inauguração da exposição temática “Figuras da Covilhã à Descoberta do Mundo”, que fica patente até final do mês. Seguiu-se a homenagem a D. Diogo Álvares da Cunha, com guarda de honra e deposição de flores no túmulo situado na Igreja da Nossa Senhora da Conceição. A reconstituição da tomada de Ceuta também fez parte do programa e foi levada a cabo no Jardim Público. Durante a tarde a festa juntou animação de rua, malabaristas, acrobatas e música. A companhia teatral ASTA apresentou “Admurmuratio”, em que sete elementos vestidos de frades declamaram textos e poemas do covilhanense Rodrigo de Castro. O serão contou com a atuação dos covilhanenses Manta de Ourelos, antes do grupo “Velha Lamparina” subir ao palco com uma encenação teatral da vida de D. Diogo Álvares da Cunha. |
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