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Personalidades históricas covilhanenses homenageadas no Jardim Público
Urbi · quarta, 19 de agosto de 2015 · O próximo evento do programa das comemorações dos 600 Anos do 1º Senhorio da Covilhã é sábado, dia 22, com uma exposição que fica patente até ao final do mês. O programa ocupa todo o dia com propostas de teatro e música, entre outras. |
“Ad murmuratio”, da ASTA, vai ser apresentada pela primeira vez na Covilhã, depois de ter sido premiada em Santa Maria da Feira (na imagem) |
21970 visitas O centro histórico da Covilhã concentra no, próximo sábado, as comemorações dos 600 Anos do 1º Senhorio da Covilhã – A Tomada de Ceuta. A iniciativa da autarquia que pretende recuperar a memória de personalidades históricas naturais da cidade e a ligação ao Infante D. Henrique vai dinamizar o Jardim Público, Igreja de Nossa Senhora da Conceição e o Museu de Arte Sacra. O programa inclui a abertura de uma exposição que fica patente até ao final do mês, a homenagem a D. Diogo Álvares da Cunha, espetáculos da ASTA e Manta de Ourelos, complementados com animação de rua. Às 10h00, é inaugurada a exposição “As figuras da Covilhã à descoberta do mundo”, que destaca 14 personalidades com berço na Covilhã, “que permitiram a elevação deste concelho a capital da globalização”, de acordo com a autarquia. Um conjunto que fica patente no Jardim Público até dia 31. Uma hora mais tarde, na Igreja da Conceição, também na zona daquele espaço de lazer, acontece a homenagem a D. Diogo Álvares da Cunha, colaborador de D. Henrique na Tomada de Ceuta, com deposição de flores no seu túmulo. “A expedição às Canárias, em 1424, granjeou-lhe a comenda do castelejo. Em 1426 participa no Capítulo Geral da Ordem de Cristo”, salienta a Câmara da Covilhã. À noite, a partir das 21h00, no Museu de Arte Sacra, a companhia ASTA apresenta “Ad murmuratio - Whispering Urban Intervention”. Sete elementos vestidos de frades recuperam o ad murmuratio, tradição de rumorejar próximo do público, neste caso, com poemas de Rodrigo de Castro. É a primeira vez que a produção, que já esteve no festival de teatro IMAGINARIUS, de Santa Maria da Feira, onde conquistou o primeiro prémio do certame, é apresentada na Covilhã. A iniciativa de sábado termina às 22h00, com um espetáculo do grupo covilhanense Manta de Ourelos e animação de rua. No âmbito dos 600 Anos do 1º Senhorio da Covilhã a cidade promoveu em julho “Tecer a Covilhã”, destacando a tradição do setor têxtil da cidade e da região. O objetivo do conjunto de propostas que vai prolongar-se até final do ano é recuperar o papel de covilhanenses na evolução da arte, cultura e ciência, nomeadamente no contexto dos Descobrimentos. |
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