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Incêndio da Covilhã fere três bombeiros
Urbi · quarta, 12 de agosto de 2015 · Um sinistro às portas da cidade, no último domingo, levou três “soldados da paz” ao hospital e levou à evacuação do Parque de Campismo, por precaução. |
Vítor Pereira, presidente da Câmara, pede que as causas dos incêndios sejam investigadas (Foto de Arquivo) |
21977 visitas Um incêndio que deflagrou ao início da tarde de domingo, dia 9, muito próximo da cidade da Covilhã, feriu três bombeiros e levou ao evacuamento do Parque de Campismo do Pião. As chamas deflagraram cerca das 14h30 e foram consideradas dominadas cinco horas mais tarde, tendo mobilizado 210 bombeiros, apoiados por 63 viaturas e oito meios aéreos. O incêndio começou na zona do Pólo IV da Universidade da Beira Interior (antiga Fábrica do Ernesto Cruz), alastrou por várias zonas e levou os responsáveis no combate às chamas a retirar os cerca de 300 campistas que se encontravam no Parque do Pião, como medida de precaução. Como resultado deste incêndio, três bombeiros tiveram de ser assistidos no Hospital Pêro da Covilhã, no domingo. Dois deles tiveram alta algumas horas depois de darem entrada na unidade hospitalar, enquanto o terceiro ficou internado até à manhã de segunda-feira. Segundo a Rádio Cova da Beira (RCB), os dois “soldados da paz” – de Proença-a-Nova e de uma equipa de “canarinhos” – assistidos apenas no domingo sofreram queimaduras num dos braços e escoriações. O terceiro elemento também pertence aos bombeiros de Proença-a-Nova e teve alta na manhã de segunda, depois de sofrer um traumatismo vertebro-medular. Quanto à origem do incêndio, de acordo com o presidente da Câmara da Covilhã, a Polícia Judiciária terá recolhido indícios de que houve mão criminosa. Em declarações à RCB, Vítor Pereira considerou que existem “excessivas coincidências num verão escaldante para memória futura”. “Algo de anormal se passa, este ano, no nosso concelho”, disse o edil. Uma realidade que o Comandante Operacional Nacional da Proteção Civil admite que é necessário avaliar. José Manuel Moura disse na segunda-feira, dia 11, que “situações com recorrência muito grande, quer no concelho da Covilhã”, quer em locais como Mangualde ou Terras de Bouro. “Independentemente da causa, negligente, dolosa ou desconhecida, o dispositivo tem que estar preparado para responder”, observou este responsável, em declarações difundidas pelo jornal Público. Num balanço do mês de agosto, até segunda-feira, registaram-se 1.386 incêndios florestais, numa média de 173 por dia. |
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