A apresentação da mascote Covelhita, uma escultura de grandes dimensões, colocada na Praça do Município e que fica exposta até ao encerramento da Feira de São Tiago, foi um dos atrativos da iniciativa “Tecer a Covilhã”, que a autarquia organizou entre os dias 8 e 10 de julho. O programa pretendeu homenagear a tradição laneira do concelho e incluiu exposições e concertos, ao longo dos três dias que marcaram também o arranque das comemorações dos 600 anos dos Primeiro Senhorio da Covilhã e dos 500 anos da morte de Mateus Fernandes.

Mais de 2.500 pessoas passaram pelo centro da cidade serrana ao longo dos dias do “Tecer a Covilhã”, segundo números da autarquia. Tiveram oportunidade de ver os fios estendidos da varanda do Salão Nobre em direção à praça e os que uniam as antigas máquinas expostas, que “simbolizavam o urdir de uma estratégia de desenvolvimento que não esquece as raízes”, lembra a organização.

A Universidade da Beira Interior (UBI) participou no evento através do Departamento Têxtil, mostrando os tecidos inteligentes, criações de moda. Estiveram ainda expostas peças cedidas pelo Museu de Lanifícios da UBI, museus da Escola Secundária Campos Melo, espaços museológicos municipais e de privados, como Francisco Afonso. Juntou-se ainda uma instalação que remetia para a explicação do “gado do vento”, da autoria de Carlos Silva e Miguel Gigante.