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Mestrado que junta saúde e tecnologia arranca no próximo ano
Urbi · quarta, 1 de julho de 2015 · @@y8Xxv As candidaturas estão abertas, para um curso que vai funcionar como resultado de um consórcio estabelecido entre a UBI e cinco universidades europeias. |
A Faculdade de Ciências da Saúde foi uma das entidades envolvidas no desenvolvimento do projeto |
22007 visitas Estão abertas as candidaturas para o mestrado que a Universidade da Beira Interior (UBI) preparou ao longo dos últimos quatro anos, juntamente com duas universidades finlandesas e três holandesas. O curso europeu designa-se Master in Care and Technology e vai cruzar conteúdos das áreas dos cuidados de saúde e tecnologia. As candidaturas estão abertas até 27 de agosto. O mestrado destina-se a profissionais em cuidados de saúde e de tecnologias aplicáveis à área da saúde: licenciados nas áreas da saúde (médicos, enfermeiros e técnicos de reabilitação) e tecnologia (nos âmbitos da biotecnologia, ciências biomédicas, sistemas de informação, engenharia mecânica e outras). A aprendizagem será num modelo de “branded learning”, com material online, mas sem excluir a ida dos alunos às instituições que integram o consórcio, como explicou Charles Willems, na altura da apresentação do projeto na Faculdade de Ciências da Saúde (FCS), em novembro do ano passado. Pretende que os participantes também “aprendam com outras pessoas e em diferentes ambientes”, disse o coordenador do mestrado salientando que os estudantes terão o apoio do especialista que melhor se adequar ao trabalho que pretendem desenvolver. A criação desta formação prende-se com a necessidade de melhor usar a tecnologia nos cuidados de saúde, mas também de promover o desenvolvimento de equipamentos mais adequados aos profissionais da área clínica. Há também que considerar o envelhecimento da população europeia, resultando desta realidade demográfica um aumento da importância dos cuidados de saúde. “Assumem um papel importantíssimo na sociedade atual e futura”, salienta Miguel Castelo-Branco, docente da Faculdade de Ciências da Saúde e membro do “steering committee” do novo mestrado. Por isso, deverão ser “otimizados, quer em custos, quer em tempo e melhoria dos cuidados prestados, visando resultados otimizados”, refere, considerando que “isto só será possível se os profissionais que já trabalham nestas áreas recorrerem e desenvolverem tecnologia aplicada à área em questão”. O que se pretende com o curso é estabelecer “uma interface entre as novas tecnologias e os profissionais de saúde que as usam e têm ideias para as fazer funcionar”, acrescenta Miguel Castelo-Branco. Os alunos irão integrar um programa interdisciplinar tendo como ponto de partida a sua situação profissional, numa abordagem inovadora e concreta de aprendizagem partilhada e individual. Terá a duração de dois anos. |
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