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Mónica Ramôa candidata da CDU em Castelo Branco
Urbi · quarta, 24 de junho de 2015 · É a primeira cabeça de lista a ser conhecida no distrito, para as legislativas deste ano. |
Jerónimo de Sousa esteve na Covilhã, para lançar a candidatura de Mónica Ramôa |
21957 visitas Índices de envelhecimento elevado, falta de emprego, uma taxa de desemprego difícil de inverter, salários baixos e redução de serviços públicos. É desta forma que Mónica Ramôa caracteriza do distrito de Castelo Branco, após os governos do Partido Socialista e o atual de coligação PSD/CDS. Professora de profissão, foi apresentada no domingo, dia 21, como cabeça de lista da CDU pelo círculo eleitoral de Castelo Branco, nas próximas legislativas. Entrava o verão, mudava a estação, como lembrou a dirigente comunista, que fez o paralelo com a situação política nacional, desejando que fosse o momento de mudança de políticas em Portugal e no distrito de Castelo Branco. Uma zona “incontinente dos seus jovens que partem do País, com ou sem mitos urbanos, fartos de um horizonte de desemprego e de desesperança”, disse durante o comício-festa que decorreu no Jardim Público da Covilhã, com a presença de Jerónimo de Sousa. Além da preocupação com situações como o desemprego – o distrito tem 14 mil desempregados, segundo disse –, verifica-se “grande sangria de serviços públicos: tribunais, finanças, saúde e onde, desde 2001, 40 por cento das escolas encerraram”. Num círculo eleitoral onde a CDU não tem nenhum eleito na Assembleia da República, o secretário-geral do PCP defendeu que votar na CDU “não é um voto perdido”, tendo em conta o trabalho que os deputados da Coligação produzem”. O líder comunista, durante a sua intervenção, atacou as políticas do atual Governo, não poupando também o PS, que acusa de ter colaborado com as políticas de austeridade, ao pactuar com o resgate financeiro ao País, em 2011. |
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