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Doenças neurodegenerativas e envelhecimento em estudo na UBI
Urbi · quarta, 17 de junho de 2015 · @@y8Xxv O Laboratório de Neurofisiologia funciona há três anos e tem trabalho que pode ter aplicação no estudo de doenças neurológicas. |
A equipa do Laboratório é coordenada por Assunção Vaz Patto |
21990 visitas São três os anos de trabalho do Laboratório de Neurofisiologia (LN) da Universidade da Beira Interior (UBI) e os investigadores acreditam ter encontrado resultados que podem ter aplicações diretas no tratamento de doenças neurodegenerativas e no estudo do envelhecimento. O centro é coordenado pela docente da Faculdade de Ciências da Saúde, Assunção Vaz Patto, e analisa a fisiologia cerebral de indivíduos normais e as patologias neurológicas em doentes. “Tentamos avaliar patologias neurológicas, como o acidente vascular cerebral, demência, doenças extrapiramidais como Parkinson e patologia associada com dor com vários métodos neurofisiológicos, tentando também estudar a sua evolução”, referiu a docente ao site da UBI. Os “resultados favoráveis”, que segundo a responsável “serão publicados em breve”, centram-se, por exemplo, em pessoas que sofreram “um acidente vascular cerebral (AVC) e com dificuldades cognitivas mínimas”. Outros aspetos concretos da investigação apontam para a finalização de “um dispositivo de prevenção de escaras e avaliar a resposta de pacientes que sofreram um AVC e têm dificuldades cognitivas na resposta a formas de estimulação neurofisiológica”. Isto além do estudo dos mecanismos da criatividade ou os trabalhos no campo da neuropsicologia, de que é exemplo, a perceção auditiva de indivíduos normais. O LN funciona na Faculdade de Ciências da Saúde e no UBImedical, mas recebe contributos científicos de diversas áreas. A equipa é formada por especialistas como um médico neurologista, um neurofisiologista clínico, um cardiopneumologista clínico, um neuropsicólogo, dois médicos de medicina interna e um outro de medicina geral. As investigações destes profissionais são complementadas pelos contributos de investigadores outros departamentos da Universidade, de áreas como a engenharia. Exemplo disso é o interesse na aeronáutica, com projetos de avaliação neurofisiológica. A neurofisiologia cruza-se ainda com o campo da educação médica, marketing e design multimédia ou na optometria. Neste tipo de colaborações estão envolvidos alunos de medicina, farmácia, optometria e engenharia, que realizam trabalhos de mestrado. Nos próximos objetivos da equipa do LN está o estabelecimento de colaborações internacionais no domínio da investigação e do ensino. “É esperada a chegada de uma estudante do Brasil, em breve, e um dos projetos para o futuro é criar um mestrado internacional em envelhecimento”, de acordo com a UBI. |
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