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Festival Erasmus encerra Semana Solidária
Rodolfo Pinto Silva · quarta, 27 de maio de 2015 · @@y8Xxv Está a acabar o semestre e muitos alunos em intercâmbio preparam-se para abandonar a UBI. Algumas dezenas juntaram-se no Festival Erasmus, na sexta-feira, dia 22. |
21952 visitas Terminou em convívio nos jardins da Reitoria a Social Erasmus Week – Spring 2015, semana durante a qual os alunos que estiveram na Universidade de Beira Interior (UBI) ao abrigo de programas de intercâmbio participaram em ações de solidariedade. Na sexta-feira, dia 22, algumas dezenas de estudantes que se preparam para regressar aos seus países tiveram oportunidade de se conhecer uns aos outros e uma zona da Universidade que nem sempre faz parte do roteiro dos universitários. Foi o culminar de dias de atividades que contemplaram a Liga dos Amigos dos Penedos Altos (BVC), Bombeiros Voluntários da Covilhã, Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) e INSTINTO. Para a corporação dos “soldados da Paz”, por exemplo, “foram angariados cerca de 200 euros”, de acordo com Teresa Reis, presidente da ESN Covilhã, que promoveu as iniciativas de cariz de solidariedade, mas igualmente o Festival, em parceria com a UBI. “Encerra uma semana que foi muito importante para nós, período em que eles retribuíram o carinho que a comunidade lhes deu, com a pintura de uma fachada da LAPA, angariação de fundos para os Bombeiros e recolha para a INSTINTO. Fechar com este Festival foi ótimo”, segundo a dirigente. Não só encerra a semana solidária, como termina para muitos dos alunos de intercâmbio a passagem pela UBI. “Quisemos organizar este pequeno evento em conjunto com a ESN para que regressem com uma boa recordação da Universidade e sobretudo para que se conheçam uns aos outros”, explica João Canavilhas, vice-reitor para o Ensino, Internacionalização e Saídas Profissionais. Na mala, muitos alunos vão levar essa e outras recordações. A cidade de pessoas simpáticas, do convívio com estudantes de outras nacionalidades e o balanço positivo da experiência. Lorenzo Cutellè, italiano de Turim, apreciou a “cidade pequena”, onde todos tentaram ajudar, elogia os colegas de engenharia que encontrou e os professores. “Conheci muita gente e organizamos muitas viagens. Nunca cidade grande seria mais difícil. Aqui é tudo muito agradável”, salienta. Lorenzo esteve este semestre na UBI, Tamara Ribeiro, brasileira, está desde setembro, ao abrigo de um acordo bilateral com o Brasil. Frequentou Ciência Política e Relações Internacionais e, apesar de identificar “algum conservadorismo nas pessoas”, esta natural de Minas Gerais considera “o curso bom, a caminho de ser um curso de qualidade”. Da Covilhã gostou “muito, apesar do frio”, porque também vem de uma cidade pequena onde todas as pessoas se conhecem. “Foi uma experiência positiva. Moro com pessoas de sete nacionalidades e foi incrível”, conclui. Já Judith Gonzalez, veio de mais perto: Burgos, em Espanha. Frequentou Economia, também desde setembro, e ficou satisfeita com o contacto que foi possível ter com estrangeiros. Encontrou diferenças no curso, que é “bastante diferente” do espanhol. “Como não entendo tudo, os professores facilitaram um pouco mais”, conta. “Vim para esta Universidade porque verifiquei que o curso é bom e agora queria acabar cá a minha formação. Mas é caro”. A afirmação é de Ayse Naz Hazal Sezen, que veio da Turquia e frequentou a Psicologia. Natural de Istambul, conta que escolheu a UBI pelo que soube da formação que vinha estudar e as expetativas não saíram defraudadas. “Temos aulas teóricas e práticas, enquanto na Turquia só dão teoria. É muito bom aqui, porque a teoria não é suficiente para mim”, afirma, elogiando os professores que “apoiaram com a cedência de sumários em inglês”. “Não quero voltar”, acrescenta, concluindo: “Gosto do meu país, mas queria acabar aqui o curso”. |
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