A cereja do Fundão vai à praia. Esta é uma das novidades da campanha promovida pelo município este ano, com o objetivo de divulgar um dos produtos mais emblemáticos da sua produção agrícola. Para esta iniciativa foi desenvolvido um carrinho específico para a venda de cereja fresca nas zonas balneares da região de Lisboa, linha de Cascais e Algarve.

A campanha de 2015 foi apresentada na última semana, tendo Paulo Fernandes explicado que a ideia é vender o fruto gelado para combiná-lo com o calor e a praia. “Tenho quase a certeza que vai ser um projeto de enorme sucesso, até pela natureza da própria cereja que, em contexto de praia, é super-apetecível”, disse o presidente da Câmara fundanense, em declarações à Agência Lusa, difundidas pelo portal Sapo.

Juntamente com os carrinhos que vão circular nas praias, haverá ainda quiosques em formato de cereja onde será possível comprar os vários produtos que têm sido criados nos últimos anos. Depois do pastel de nata de cereja, entre outros, a novidade para a atual campanha são o Bombom de Gelado de Cereja (da marca Santini), Iogurte Grego (Yonest), a Bola de Berlim de Lisboa recheada com cereja (Sacolinha), o Melhor Bolo de Chocolate do Mundo com Cereja e ainda o Chá Preto Aromatizado com Cereja do Fundão da Lisbon Tea.

“A nossa ideia é termos cereja o ano inteiro, cereja nas suas diferentes formas e aplicações e nesse sentido esta é uma grande aposta”, afirmou Paulo Fernandes, acrescentando a preocupação do município de associar à campanha “produtos e marcas que são muito fortes e que já sejam conectados com grande qualidade, excelência e com aquilo que possa ser do melhor que se produz”.

Outras iniciativas preparadas no âmbito da campanha – que custará entre 40 e 50 mil euros – são a tradicional Festa da Cereja, em Alcongosta (12 a 14 de junho), a distribuição do produto aos passageiros da classe executiva da TAP (8 a 14 do próximo mês) e a Rota Gastronómica da Cereja do Fundão, em restaurantes e bares de Lisboa. Está ainda agendada a presença na Feira Nacional de Agricultura de Santarém e na celebração do Dia Mundial da Criança (8 de junho), no Portugal dos Pequenitos, em Coimbra.

“Com um investimento de 40 a 50 mil euros estamos a puxar por uma economia que já vale 20 milhões”, sintetizou Paulo Fernandes.