Entre os dias 4 e 7 de maio a Faculdade de Engenharia recebeu mais uma edição da MOVIMENT.A organizado pelo NAUBI – Núcleo de Arquitetura da Universidade da Beira Interior.

Dedicada à arquitetura e criatividade a MOVIMENT.A posiciona-se como “uma plataforma dinâmica e audaz que promove o aumento do leque de experiências dos participantes, através da discussão e da reflexão de conteúdos nesta área”.

Discutir modos de conceber e dar forma a estruturas foi um dos principais objetivos de João Pires da Fonseca, docente da UBI, que referiu o método criativo desta área. “Tal como em qualquer outra profissão criativa, os engenheiros de estruturas procuram soluções originais e viáveis”. “A forma é determinante das forças que vão garantir o equilíbrio”, acrescentou.

Porém, também se colocam dilemas pois “as forças dependem da forma da estrutura e sem conhecer essas forças não se consegue dar forma”. O certo é que arbitrar não é o melhor método a conceber porque as estruturas não são efémeras. “As escolhas não podem ser ligeiras, têm de ser fundamentadas”, enunciou João Pires da Fonseca.

A arquitetura desenvolve-se como “pólo difusor de talentos e de experimentação disciplinar em todo o seu espectro arquitectónico”, com a apresentação de projetos e de conceitos originais. Para Clemente Pinto, docente da UBI, “é difícil obter soluções mais otimizadas do que as que resultam diretamente das formas puras no conceito e na estrutura”.

Este ciclo de conferências desenvolveu-se em duas frentes: por um lado, apelou a um público alargado interessado em descortinar a linguagem projetual e o seu potencial. Por outro, proporcionou à comunidade académica um fórum de debate altamente focado nos alunos, principalmente para nos que querem trabalhar e seguir esta área profissional.

“Movimentar nomes da arquitetura nacional à UBI e à Covilhã na transmissão de cultura e de conhecimento” é o principal elemento que carateriza a MOVIMENT.A referiu Rúben Matos, presidente do Núcleo de Arquitetura.

Dirigidas a um público alargado, as conferências apelaram ao desenvolvimento, à criatividade, à ação e ao movimento da arquitetura como forma de ativar o espírito crítico da sociedade e dos futuros arquitetos nacionais.

Para participar os alunos interessados tiveram de adquirir os respetivos bilhetes gerais ou diários (sócios ou não sócios). Os bilhetes gerais incluíram um kit de participante.

De referir ainda, que a participação nestas conferências contempla a atribuição de créditos no acesso à Ordem dos Arquitetos.