O lançamento de uma página on-line é a novidade da campanha que a Universidade da Beira Interior (UBI) lançou esta semana, que se destina a divulgar os apoios que existem na instituição para o prosseguimento de estudos. É a segunda edição da campanha “Não Desistas!” que inclui ainda um folheto onde procura minimizar um dos grandes entraves para que os estudantes do Ensino Secundário e do Superior continuem a estudar: as dificuldades financeiras das famílias.

O site contém informação sobre todos os tipos de apoios disponibilizados para alunos que ingressem na UBI: bolsas da Direção-geral do Ensino Superior, as 100 bolsas do programa +Superior, FAS – Fundo de Apoio Social e as dezenas de bolsas proporcionadas por autarquias, empresas e outras instituições protocoladas com a instituição.

“No site NÃO DESISTAS! é possível encontrar uma listagem com todas as autarquias do País, com bolsas para os seus munícipes que ingressam no Ensino Superior, algumas delas com link para os regulamentos”, de acordo com a UBI.

De acordo com a UBI, “no presente ano letivo já foram atribuídas na instituição 1837 bolsas DGES a alunos carenciados, 130 do +Superior, 80 do FAS, 28 de mérito, além de 20 prémios escolares, cinco bolsas de autarquias protocoladas com a UBI e duas de outros organismos”.

É ainda possível ter informação sobre outras estruturas de apoio social, como a disponibilidade de alojamento nas sete residências universitárias que totalizam 806 camas, as zonas de alimentação (quatro cantinas, dois buffets e oito bares) e a existência de atividades culturais e desportivas, bem como dos serviços de saúde, apoio psicológico, nutrição e fisioterapia.

Também é referido o Programa Retomar, que tem com objetivo permitir o regresso ao Ensino Superior de estudantes que pretendam completar formações anteriormente iniciadas. O prazo de candidatura está a decorrer desde abril e termina a 31 de julho.

A Universidade lembra que de acordo com um estudo recente, um licenciado, no final da sua vida ativa entre os 20 e 65 anos, terá ganho mais 1,7 milhões de euros do que um adulto que tenha abandonado a escola após o 9º ano.