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UBI em colaboração com Associação Nacional para a Economia Cívica
Rodolfo Pinto Silva · quarta, 6 de maio de 2015 · @@y8Xxv O projeto foi apresentado na UBI e pretende criar riqueza envolvendo o diálogo entre as diversas organizações de comunidades nacionais. |
A sessão teve lugar na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, na última segunda-feira |
21970 visitas Colocar as comunidades em diálogo, de forma a trabalhar para uma economia cívica e em projetos de interesse geral. É este o propósito do Consórcio de Comunidades para a Economia Cívica, que está a ser dinamizado em três zonas do País e que incluem municípios da Região Centro.
O projeto foi apresentado na segunda-feira, dia 4, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade da Beira Interior (FCSH-UBI), a investigadores que possam ter interesse em colaborar com o organismo liderado por Maria do Carmo Pinto.
A estrutura formalizada no final de 2014 reúne várias entidades como autarquias, associações e instituições de Ensino Superior, com a UBI fazer parte do grupo de entidades. Propõe-se promover uma nova economia local, tendo em vista o interesse geral, para resolver os problemas da comunidade, gerando riqueza, em várias áreas da sociedade.
O envolvimento das forças vivas das localidades onde o projeto será desenvolvido é imprescindível, de acordo com Maria do Carmo Pinto. “Estas decisões de interesse geral têm de ser tomadas no nível mais subsidiário possível. Daí reproduzir este esquema de entidades públicas, privadas da economia social, isto é, todos os atores relevantes de uma determinada comunidade, porque as soluções vão ser abordadas e desenvolvidas por eles próprios”, explica a responsável, acrescentando: “E disso resulta a criação de uma economia local. As respostas têm que vir da comunidade e têm que servir os interesses das pessoas, localmente”.
A abordagem é feita com a perspectiva de se assumir como um investimento futuro – por exemplo, o que é que se ganha mais tarde ao apostar na redução da obesidade, hoje – e será feita de forma transversal. “Os problemas podem ter várias ramificações”, explica a responsável e devem juntar a todas as entidades que as comunidades entendam necessárias.
O que se pretende é o cruzamento e o âmbito de competência de cada uma delas. “Vão surgir repostas que, pelo facto de não haver esta organização, nunca foram equacionadas. Há instituições que nunca se falaram, sentadas à mesma mesa e que nunca tiveram oportunidade de codicidir”, sublinha.
A entidade liderada por Maria do Carmo Pinto está a reunir em diversos locais do País e, desta vez, numa instituição de Ensino Superior. Estas são chamadas porque, exemplo, têm a possibilidade de dispor de dados “fundamentais na hora de tomar as decisões”. “A UBI tem um papel importante naquilo que é o cluster desta zona que serve as comunidade de Gouveia, Fundão, Idanha-a-Nova e Vila Velha de Ródão e, portanto tem aqui um papel fundamental”, salienta Maria do Carmo Pinto.
Além da instituição de Ensino Superior covilhanense, estão envolvidas as universidades de Trás-os-Montes e Alto Douro, de Lisboa e politécnicos.
A sessão dinamização na UBI contou com a presença de diversos investigadores José Páscoa, pró-reitor da UBI, e Pedro Guedes de Carvalho, presidente da FCSH.
Colocar as comunidades em diálogo, de forma a trabalhar para uma economia cívica e em projetos de interesse geral. É este o propósito do Consórcio de Comunidades para a Economia Cívica, que está a ser dinamizado em três zonas do País e que incluem municípios da Região Centro. O projeto foi apresentado na segunda-feira, dia 4, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade da Beira Interior (FCSH-UBI), a investigadores que possam ter interesse em colaborar com o organismo liderado por Maria do Carmo Pinto. A estrutura formalizada no final de 2014 reúne várias entidades como autarquias, associações e instituições de Ensino Superior, com a UBI fazer parte do grupo de entidades. Propõe-se promover uma nova economia local, tendo em vista o interesse geral, para resolver os problemas da comunidade, gerando riqueza, em várias áreas da sociedade. O envolvimento das forças vivas das localidades onde o projeto será desenvolvido é imprescindível, de acordo com Maria do Carmo Pinto. “Estas decisões de interesse geral têm de ser tomadas no nível mais subsidiário possível. Daí reproduzir este esquema de entidades públicas, privadas da economia social, isto é, todos os atores relevantes de uma determinada comunidade, porque as soluções vão ser abordadas e desenvolvidas por eles próprios”, explica a responsável, acrescentando: “E disso resulta a criação de uma economia local. As respostas têm que vir da comunidade e têm que servir os interesses das pessoas, localmente”. A abordagem é feita com a perspectiva de se assumir como um investimento futuro – por exemplo, o que é que se ganha mais tarde ao apostar na redução da obesidade, hoje – e será feita de forma transversal. “Os problemas podem ter várias ramificações”, explica a responsável e devem juntar a todas as entidades que as comunidades entendam necessárias. O que se pretende é o cruzamento e o âmbito de competência de cada uma delas. “Vão surgir repostas que, pelo facto de não haver esta organização, nunca foram equacionadas. Há instituições que nunca se falaram, sentadas à mesma mesa e que nunca tiveram oportunidade de codicidir”, sublinha. A entidade liderada por Maria do Carmo Pinto está a reunir em diversos locais do País e, desta vez, numa instituição de Ensino Superior. Estas são chamadas porque, exemplo, têm a possibilidade de dispor de dados “fundamentais na hora de tomar as decisões”. “A UBI tem um papel importante naquilo que é o cluster desta zona que serve as comunidade de Gouveia, Fundão, Idanha-a-Nova e Vila Velha de Ródão e, portanto tem aqui um papel fundamental”, salienta Maria do Carmo Pinto. Além da instituição de Ensino Superior covilhanense, estão envolvidas as universidades de Trás-os-Montes e Alto Douro, de Lisboa e politécnicos. A sessão dinamizada na UBI contou com a presença de diversos investigadores, de José Páscoa, pró-reitor da UBI, e de Pedro Guedes de Carvalho, presidente da FCSH.
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