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Dispositivos de combate a incêndios apresentado na região
Urbi · quarta, 6 de maio de 2015 · Os meios disponíveis durante a fase Charlie – que vai de 1 de Julho a 30 de Setembro – são semelhantes aos do ano passado, nos distritos de Castelo Branco e Guarda. |
A fase Charlie, em pleno verão, é aquela que maior atenção exige às corporações de bombeiros |
21969 visitas Os distritos de Castelo Branco e Guarda vão ter disponíveis entre 1 de julho e 30 de setembro, na designada fase Charlie nos planos de combate aos incêndios florestais, um total de 267 equipas, 1.273 operacionais, 278 veículos e seis meios aéreos. Os números fazem parte do DEFIC – Dispositivo Especial de Combate a incêndios Florestais 2015, que foi apresentado nestas duas regiões da Beira Interior, no final do mês de abril. Os meios previstos para cada um dos distritos é sensivelmente semelhante: 137 equipas em Castelo Branco, 130 na Guarda; 677 operacionais no Sul da Beira Interior e 596 no Norte; haverá 143 veículos para atuarem nos concelhos albicastrenses e 135 nos da Guarda. Quanto aos meios aéreos, a divisão é equitativa. Há três aparelhos em cada um dos distritos, estacionados em Castelo Branco, Covilhã (freguesia de Cortes do Meio) e Proença-a-Nova; e Guarda, Mêda e Seia. O DECIF foi apresentado em Castelo Branco no Comando Distrital de Operações de Socorro/ANPC, a 28 de abril, enquanto que na Guarda decorreu na Câmara de Pinhel, no dia 21. Em ambos os casos, os recursos previstos para atuar durante o período de maior risco de incêndios florestais são sensivelmente semelhantes aos anos anteriores, tendo ocorrido apenas alguns ajustes, segundo Rui Esteves e António Fonseca, comandantes operacionais distritais de, respetivamente, CasteloBranco e Guarda, em declarações ao portal Beira.pt. Atualmente, os espaços silvestres, floresta e matos “estão a aumentar” a nível nacional, como se pode ler no DECIF 2015. “A diversidade do País a nível geográfico, climático, social, cultural e infraestrutural, despovoamento do Interior e envelhecimento da população rural, alterações relativas ao aproveitamento e exploração da floresta, às alterações climáticas e à acumulação de elevada carga de combustível reúnem condições cada vez mais favoráveis ao desenvolvimento de incêndios florestais mais complexos e violentos”, refere ainda o documento. Os grandes objetivos estratégicos do Plano Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios (PNFCI) estabelecem a meta de reduzir a superfície percorrida por incêndios florestais, para valores equiparáveis à média dos países da bacia mediterrânica. Este Plano foi iniciado em 2012 e termina em 2018. |
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